Pesquisa Datafolha mostra que a avaliação dos eleitores sobre a situação econômica do país e pessoal melhorou em comparação à pesquisa de junho. Um quarto (25%) avalia que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (eram 15% em junho), um quinto (20%) avalia que a situação ficou igual (eram 17%) e cerca da metade (54%) avalia que a situação piorou (eram 67%). Uma fração de 1% não opinou (mesmo índice anterior).
A taxa daqueles que avaliam que a economia do país melhorou é a mais alta desde dezembro de 2019, quando era 28%. Já, a taxa daqueles que avaliam que a economia do país piorou é a mais baixa desde dezembro de 2019, quando era 37%.
A avaliação que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses alcança índices mais altos entre os homens do que entre as mulheres (32%, ante 19%), entre os que possuem renda familiar de mais de 5 salários mínimos (35%, ante 20% entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos), entre os evangélicos (32%), entre os empresários (45%), entre os eleitores de Bolsonaro (59%) e entre os que aprovam o governo do presidente Bolsonaro (62%).
Por outro lado, a avaliação que a situação econômica do país piorou nos últimos meses registra índices mais altos entre as mulheres do que entre os homens (63%, ante 44%), entre os que possuem renda familiar de até 2 salários mínimos (61%, ante 50% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos), entre os moradores da região Sudeste (59%), entre os que se autodeclararam como pretos (64%), entre os que estão desempregados (66%), entre os eleitores de Lula (76%) e entre os que reprovam o governo Bolsonaro (83%).
Não são observadas diferenças significativas de avaliação entre os que recebem o Auxílio Brasil: desse público, 22% avaliam que a situação econômica do país melhorou, 22% avaliam que ficou igual e 55% avaliam que a situação piorou.
No período, a avaliação da situação econômica pessoal também melhorou. Um quarto (26%) avalia que a situação econômica pessoal melhorou nos últimos meses (eram 20%), 32% avaliam que ficou igual (mesmo índice anterior) e 42% avaliam que a situação piorou (eram 47% em junho e 52% em maio).
Daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou são observados índices mais altos entre os homens do que entre as mulheres (30%, ante 21%), entre os que possuem renda familiar de mais de 5 a 10 salários mínimos (42%, ante 19% entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos), entre os evangélicos (34%), entre os empresários (53%), entre os eleitores de Bolsonaro (56%) e entre os que aprovam o governo Federal (58%).
Em contrapartida, daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal piorou nos últimos meses, observam-se taxas mais altas entre as mulheres do que entre os homens (48%, ante 35%), entre os que possuem renda familiar de até 2 salários mínimos (49%, ante 29% entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos), entre os moradores da região Sudeste (46%), entre os que estão desempregados (58%), entre os eleitores de Lula (60%) e entre os que reprovam o governo Bolsonaro (65%).
Não são observadas diferenças significativas de avaliação entre os que recebem o Auxílio Brasil: desse público, 24% avaliam que a situação econômica do país melhorou, 31% avaliam que ficou igual e 44% avaliam que a situação piorou.
Quanto à expectativa futura da economia do país, o otimismo cresceu e o pessimismo diminuiu em comparação à pesquisa de junho. Para 48%, a situação econômica do país irá melhorar (eram 33%), para 28%, ficará igual (eram 29%) e para 18%, irá piorar (eram 34%). Uma fração de 5% não opinou (eram 4%).
A taxa daqueles que avaliam que a economia do país irá melhorar é a mais alta desde abril de 2019, quando era 50%. Já, a taxa daqueles que avaliam que a economia do país irá piorar é a mais baixa desde abril de 2019, quando era 18%.
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a taxa de otimismo é um pouco mais alta: 53% avaliam que a economia do país irá melhorar, 27% que ficará igual e 16% que irá piorar.
Da parcela otimista, observam-se taxas mais altas entre os homens do que entre as mulheres (52%, ante 45%), entre os moradores da região Centro-Oeste/ Norte (56%), entre os evangélicos (55%), entre os empresários (61%), entre os eleitores de Bolsonaro (71%) e entre os que aprovam o governo Bolsonaro (72%).
Por outro lado, da parcela pessimista com o futuro econômico do país, observam-se índices mais altos entre os mais instruídos (23%), entre os desempregados (25%), entre os eleitores de Lula (24%) e entre os que reprovam o governo Bolsonaro (29%).
As expectativas com a situação econômica pessoal também melhoraram no período. Para 58%, a situação econômica pessoal irá melhorar (era 47%), para 31%, irá ficar como está (eram 35%), e para 8%, irá piorar (eram 15%). Uma parcela de 3% não opinou (mesmo índice anterior).
A taxa daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal irá melhorar é a mais alta desde abril de 2019, quando era 59%. Já, a taxa daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal irá piorar é a mais baixa da série histórica – iniciada em abril de 2019.
Observam-se taxas mais altas de otimismo com a própria situação financeira entre os que têm 25 a 34 anos (64%), entre os moradores da região Norte/ Centro-Oeste (69%), entre os empresários (70%), entre os eleitores de Bolsonaro (76%) e entre os que aprovam o governo Federal (77%). Já, taxas mais altas de pessimismo são observadas entre os funcionários públicos (14%) e entre os que reprovam o governo Federal (13%).
Não são observadas diferenças significativas de expectativa entre os que recebem o Auxílio Brasil: desse público, 61% avaliam que a situação econômica pessoal irá melhorar, 28% avaliam que ficará igual e 7% avaliam que irá piorar.