28% avaliam que situação econômica pessoal melhorou

Índice é o mais alto registrado no governo Bolsonaro

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Pesquisa Datafolha mostra que as avaliações sobre a situação econômica do país e pessoal vêm melhorando ao longo do segundo semestre. Três em cada dez eleitores (28%) avaliam que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses (eram 25% em agosto e 15% em junho), 21% avaliam que a situação ficou igual (eram 20% em agosto e 17% em junho) e para 50%, a situação piorou (eram 54% em agosto e 67% em junho). Uma fração de 1% não opinou. A avaliação que a economia do país melhorou é a mais alta do governo Bolsonaro, igualando-se ao melhor índice de dezembro de 2019 (quando era 28%).

São observados índices mais altos de avaliação que a situação econômica do país melhorou entre os homens (35%), entre os mais instruídos (35%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (41%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (46%).

Por outro lado, são observados índices mais altos de avaliação que a situação econômica do país piorou entre as mulheres (58%) e entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (58%).

Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a parcela que avalia que a situação econômica do país piorou fica acima da média: 55% avaliam que a economia brasileira piorou, 21% avaliam que melhorou e 23% que ficou igual.

O atual levantamento foi realizado nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2022, com 6.754 entrevistas presenciais em 343 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE - BR-04180/2022.

Quanto à avaliação da situação econômica pessoal, 27% avaliam que melhorou nos últimos meses (era 26% em agosto e 20% em junho), 33% avaliam que ficou igual (era 32% em agosto e em junho) e 39% avaliam que piorou (eram 42% em agosto e 47% em junho). A avaliação que a situação financeira pessoal melhorou é a mais alta do governo Bolsonaro, superando o melhor índice de dezembro de 2019 (era 23%).

A parcela daqueles que avaliam que a situação econômica pessoal melhorou é mais alta entre os homens (32%), entre os mais instruídos (31%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (39%) e entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (41%).

Em contrapartida, observam-se índices mais altos de avaliação que a situação econômica pessoal piorou entre as mulheres (47%) e entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (49%).

Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a parcela que avalia que a situação econômica pessoal piorou fica acima da média:46% avaliam que a situação econômica pessoal piorou, 23% avaliam que melhorou e 31% que ficou igual.

OTIMISMO COM FUTURO DA ECONOMIA É RECORDE

As taxas de otimismo em relação a situação econômica do país e pessoal nos próximos seguem melhorando e são as mais altas no governo do presidente Jair Bolsonaro. Metade (53%) dos eleitores avaliam que nos próximos meses a situação econômica do país irá melhorar (eram 48% em agosto e 33% em junho), 26% avaliam que a situação ficará igual (eram 28% em agosto e 29% em junho) e para 14%, a situação irá piorar (eram 18% em agosto e 34% em junho). Uma fração de 7% não opinou. A expectativa de melhora da economia é mais alta do governo Bolsonaro, superando o melhor resultado de abril de 2019 (era 50%).

Entre os que recebem o Auxílio Brasil, a taxa de otimistas com a economia brasileira fica acima da média: 58% avaliam que economia irá melhorar, 12% que irá piorar e 24% que ficará igual.

Quando questionados sobre a expectativa futura em relação a situação econômica pessoal, a maioria (60%) avalia que irá melhorar (eram 58% em agosto e 47% em junho), 30% avaliam que a situação ficará igual (eram 31% em agosto e 35% em junho) e 7% que a situação irá piorar (eram 8% em agosto e 15% em junho). Uma fração de 3% não opinou. A expectativa de melhora da situação econômica pessoal é mais alta do governo Bolsonaro, superando o melhor resultado de abril de 2019 (era 59%).

27% TÊM COMIDA INSUFICIENTE EM CASA

Um quarto dos eleitores brasileiros (27%) avalia que a quantidade de comida na própria residência foi insuficiente nos últimos meses (eram 33% em julho), 57% avaliam que foi o suficiente (eram 55%) e 16% que foi mais do que o suficiente (eram 12%).

Daqueles que declararam ser insuficiente a quantidade comida nos últimos meses, observam-se índices mais altos entre os menos instruídos (42%), entre os mais pobres (41%) e entre os que recebem o Auxílio Brasil (42%).

76% DESTINAM O DINHEIRO DO AUXÍLIO BRASIL PARA COMPRAR COMIDA

O Datafolha perguntou sobre quais benefícios sociais os entrevistados recebem e o Auxílio Brasil é o mais comum dos dois tipos de benefícios pesquisados. Na comparação com a pesquisa da semana passada, os índices de beneficiários ficaram estáveis: 24% declararam receber diretamente ou morar com alguém que recebe o Auxílio Brasil (eram 23%), e 7%, recebem ou moram com alguém que recebe o Vale Gás do Governo Federal (eram 8%).

Observam-se taxas mais altas de beneficiários do Auxílio Brasil entre as mulheres do que entre os homens (29%, ante 19%), entre os que têm 16 a 24 anos (32%), entre os menos instruídos (33%), entre os mais que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (40%), entre os moradores da região Nordeste (40%), entre os assalariados sem registro (38%) e entre os desempregados (51%).

Daqueles que recebem o Auxílio Brasil (24%), 76% declararam utilizar o valor recebido principalmente para comprar comida, 11%, para pagar dívidas, 6%, para comprar remédios, e 2%, para comprar gás, entre outras respostas (5%).