A parcela de eleitores brasileiros que avalia que a quantidade de comida na própria residência foi insuficiente nos últimos meses vem recuando, enquanto a parcela que avalia que foi mais do que suficiente vem crescendo. Um quarto (24%) avalia a quantidade de comida na própria residência como insuficiente (eram 27% em setembro e 33% em julho), 56% avaliam que foi o suficiente (eram 57% em setembro e 55% em julho) e 20% que foi mais do que o suficiente (eram 16% em setembro e 12% em julho) – este é o índice mais alto da série, iniciada em maio de 2021.
Daqueles que declararam ser insuficiente a quantidade comida nos últimos meses, observam-se índices mais altos entre as mulheres do que entre os homens (29%, ante 18%), entre os menos instruídos (38%), entre os mais pobres (36%), entre os moradores da região Nordeste (35%), entre os desempregados (39%) e entre os que recebem o Auxílio Brasil (34%).
18% JÁ FIZERAM O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO DO AUXÍLIO
Um quarto dos eleitores (26%) declarou receber diretamente ou morar com alguém que recebe o Auxílio Brasil (mesmo índice da semana passada) e 9% recebem ou moram com alguém que recebe o Vale Gás do Governo Federal (eram 8%).
Observam-se taxas mais altas de beneficiários do Auxílio Brasil entre as mulheres do que entre os homens (30%, ante 22%), entre os que têm 16 a 24 anos (33%), entre os menos instruídos (36%), entre os mais que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (42%), entre os moradores da região Nordeste (43%), entre os moradores da região Norte (44%), entre os assalariados sem registro (38%) e entre os desempregados (54%).
Daqueles que não recebem o Auxílio Brasil (74%), 15% estão no Cadastro Único, 78% não estão no Cadastro Único e 7% não souberam informar.
Quando questionados se utilizaram o valor do Auxílio Brasil para conseguir um empréstimo, 18% declararam que já fizeram o empréstimo consignado, 19% não fizeram, mas pretendem, 58% não fizeram e nem pretendem e 5% não opinaram. A parcela que não pretende fazer empréstimo consignado é majoritária em todas as variáveis socioeconómicas.