Pesquisa Datafolha mostra que a avaliação do desempenho do Congresso Nacional melhorou em comparação com a pesquisa anterior, de julho de 2022. O trabalho do Congresso Nacional é avaliado como ótimo ou bom por 20% (eram 12%), como regular, por 48% (eram 45%) e, como ruim ou péssimo, por 26% (eram 39%). Uma parcela de 5% não opinou (eram 4%).
São observadas taxas de aprovação mais altas entre os que avaliam como ótimo ou bom o governo do presidente Jair Bolsonaro (30%) e entre os menos instruídos (25%). Por outro lado, são observadas taxas de reprovação mais altas ao trabalho do Congresso Nacional entre os homens do que entre as mulheres (30%, ante 23%), entre os que têm 45 a 59 anos (34%) e entre os que avaliam como ruim ou péssimo o governo do presidente Jair Bolsonaro (34%).
Em comparação às legislaturas anteriores, a atual termina com índices melhores aos das últimas duas legislaturas – as piores avaliadas da série - e próximos aos observados anteriormente: em 1998, 18% aprovavam o trabalho dos congressistas e 31% o reprovavam, em 2002, 20% aprovavam o trabalho dos congressistas e 29% o reprovavam, em 2010, 25% aprovavam e 30% reprovavam, em 2014, 17% aprovavam e 32% reprovavam, e em 2018, 13% aprovavam e 48% o reprovavam.
A melhor taxa de aprovação dos congressistas foi observada em abril de 2019, quando era 22%. Já, a pior taxa de reprovação ao desempenho do Congresso Nacional foi observada em dezembro de 2019, quando era 45%.
Com relação ao trabalho dos futuros congressistas, eleitos em 2022, a metade (48%) avalia que será ótimo ou bom, 33% avaliam que será regular e 10% que será ruim ou péssimo. Uma parcela de 10% não opinou.
Esses índices são próximos aos observados para legislaturas anteriores: para a legislatura de 2011, 49% tinham a expectativa que os congressistas fariam um trabalho ótimo ou bom, para a legislatura de 2015, 40% tinham a expectativa que os congressistas fariam um trabalho ótimo ou bom, e para a legislatura de 2019, 56% tinham a expectativa que os congressistas fariam um trabalho ótimo ou bom – a taxa mais alta da série.
O atual levantamento foi realizado nos dias 19 e 20 de dezembro de 2022, com 2.026 entrevistas presenciais em 126 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Quanto à avaliação do trabalho do STF, os índices melhoraram em comparação aos de julho deste ano. Três em cada dez (31%) avaliam como ótimo ou bom o desempenho do STF (eram 23%), 34% como regular (eram 38%) e 31% como ruim ou péssimo (eram 33%). Uma fração de 4% não opinou (eram 5%). Antes do atual levantamento, a melhor taxa de aprovação ao trabalho do STF foi em maio de 2020, quando era 30%. Já, a pior taxa de reprovação foi observada em dezembro de 2019, quando era 39%.
O índice de aprovação é mais alto entre os que reprovam o desempenho do governo Bolsonaro (42%). Em contrapartida, a taxa de reprovação ao trabalho do STF é mais alta entre os homens do que entre as mulheres (36%, ante 26%), entre os mais instruídos (40%), entre os mais ricos (61%) e entre os que aprovam o governo Bolsonaro (50%).