A maioria dos brasileiros adultos (77%) tem mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro, o índice é o mesmo da pesquisa anterior, de setembro deste ano. Um quinto (21%) tem mais vergonha do que orgulho (mesmo índice anterior) e 1% não opinou.
Os índices de mais orgulho do que vergonha são majoritários em todas as variáveis sociodemográficas e alcança patamar mais alto entre os moradores da região Nordeste (82%).
Em comparação à série histórica, iniciada em 2000, a taxa mais alta de orgulho de ser brasileiro foi observada em novembro de 2010, quando era 89%. Já, a taxa mais alta de vergonha de ser brasileiro é de julho de 2017, quando era 47%.
O atual levantamento foi realizado nos dias 19 e 20 de dezembro de 2022, com 2.026 entrevistas presenciais em 126 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Seis em cada dez (59%) avaliam o Brasil como um lugar ótimo ou bom para se viver, 33% avaliam como regular (entre os mais jovens o índice sobe para 48%) e 9%, como ruim ou péssimo. São observadas taxas mais altas de satisfação em morar no país entre os homens do que entre as mulheres (62%, ante 56%), entre os mais que têm 60 anos ou mais do que entre os que têm 16 a 24 anos (69%, ante 46%), entre os menos instruídos do que entre os mais instruídos (64%, ante 56%) e entre os que aprovam o governo Bolsonaro (68%).
Em comparação à pesquisa anterior, de dezembro de 2019, a taxa de satisfação recuou 13 pontos percentuais (era 72%), a taxa de regular cresceu 16 pontos (era 17%) e a taxa de insatisfação oscilou dois pontos (era 11%). Quando comparados com os índices de dezembro de 2018, após as eleições daquele ano, os índices são próximos: naquela data, 55% avaliavam o Brasil como um lugar ótimo ou bom para se viver e 32%, como um lugar ruim ou péssimo.
A taxa mais alta de satisfação em morar no Brasil foi observada em julho de 2005, quando era 80%. Já, a taxa mais alta de insatisfação em morar no país foi em abril de 2018, quando era 23%.