Dois em cada três brasileiros (67%) declararam saber o que significa a privatização de empresas e serviços públicos. Desses, 22% declararam estar bem informados sobre o tema, 38% mais ou menos informados e 7%, mal informados. Um terço (33%) declarou não ter conhecimento.
A taxa de conhecimento sobre o tema alcança índices mais altos entre os homens (74%, ante 59% entre as mulheres), entre os mais instruídos (95%, ante 44% entre os menos instruídos), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (92%, ante 55% entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos), entre os funcionários públicos (86%), entre os empresários (87%), entre os moradores da região Sudeste (72%), entre os moradores das regiões metropolitanas (75%) e entre os que reprovam o governo do presidente Lula (78%).
Por outro lado, a taxa de desconhecimento é mais alta entre as mulheres (41%), entre os que têm 16 a 24 anos (40%), entre os menos instruídos (56%), entre os mais pobres (45%), entre as donas de casa (58%) e entre os moradores do interior (39%).
O atual levantamento foi realizado nos dias 29 e 30 de março de 2023, com 2.028 entrevistas presenciais em 126 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Quatro em cada dez (38%) são favoráveis à privatização de empresas e serviços públicos de forma geral, 45% são contrários, 3% são indiferentes e 14% não opinaram – esse índice sobe entre os que não sabem o que é privatização (35%), entre os que têm 16 a 24 anos (22%) e entre as mulheres (20%).
Entre os que declararam saber o que é privatização e estão bem informados, a taxa de apoio à privatização das empresas e serviços públicos fica acima da média: 56% defendem as privatizações, 41% são contra, 2% são indiferentes e 1% não opinou. Já, entre os entre os que declararam saber o que é privatização e estão mais ou menos informados, a taxa de rejeição à privatização das empresas e serviços públicos fica acima da média: 52% são contrários às privatizações, 39% são favoráveis, 5% são indiferentes e 4% não opinaram.