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Expectativa dos brasileiros sobre economia piora

35% avaliam que houve piora na economia nos últimos meses

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s expectativas dos brasileiros com relação à inflação, ao desemprego e ao poder de compra dos salários pioraram em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de 2022.

Para 54%, a inflação irá aumentar nos próximos meses (eram 39%), para 24% ficará igual (mesmo índice anterior) e para 20%, irá diminuir (eram 31%). Uma parcela de 3% não opinou (eram 5%).

Os atuais índices são melhores do que os observados em março de 2022 (74% avaliavam que a inflação iria aumentar, 12% que ficaria igual e 10%, que iria diminuir) e piores do que aqueles de abril de 2019, nos primeiros meses do governo do presidente Bolsonaro (45% avaliavam que a inflação iria aumentar, 29% que ficaria igual e 22%, que iria diminuir).

Em relação ao desemprego, 44% avaliam que irá aumentar nos próximos meses (eram 36% em dezembro de 2022), 26% que ficará igual (eram 24%), 29% que irá diminuir (eram 37%) e 2% não opinaram (eram 3%).

Observa-se que os atuais índices são melhores do que os observados em março de 2022 (50% avaliavam que o desemprego iria aumentar, 26% que ficaria igual e 20%, que iria diminuir) e próximos daqueles de abril de 2019 (47% avaliavam que o desemprego iria aumentar, 21% que ficaria igual e 29%, que iria diminuir).

Por fim, quanto ao poder de compra dos salários, 31% avaliam que irá diminuir nos próximos meses (eram 21% em dezembro), 34% que ficará igual (eram 31%), 33% que irá aumentar (eram 43%) e 2% não opinaram (eram 5%).

Esses índices são melhores aos observados em março de 2022 (40% avaliavam que o poder de compra iria diminuir, 29% que ficaria igual e 27%, que iria aumentar) e próximos daqueles de abril de 2019 (33% avaliavam que o poder de compra iria diminuir, 30% que ficaria igual e 34%, que iria aumentar).

De maneira geral, as taxas de pessimismo com esses indicadores macroeconômicos são mais altas entre os mais instruídos, entre os mais ricos e entre os que reprovam o governo do presidente Lula. Por outro lado, as taxas de otimistas são mais altas entre os moradores da região Nordeste e entre os que aprovam o governo Lula.