Estável, Lula é aprovado por 37%, e 27% reprovam governo petista

29% se consideram extremamente petistas, e 25%, extremamente bolsonaristas

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Completando seis meses de seu terceiro mandato como presidente, Lula (PT) tem seu governo aprovado por 37% dos brasileiros com 16 anos ou mais, índice dos que o avaliam como ótimo ou bom. O resultado mostra estabilidade na comparação com pesquisa realizada no final de março deste ano, quando 38% avaliavam positivamente a gestão do petista. A taxa de reprovação, dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo, também oscilou para baixo no período, de 29% para 27%, e o índice de avaliação regular subiu para 33%, Há ainda 3% que preferiram não opinar.

O governo do antecessor de Lula, Jair Bolsonaro (PL), era aprovado por 33% em período similar de governo, e outros 33% o reprovavam, com 31% de avaliação regular e 2% sem opinião.

Os índices do petista no mandato atual ficam abaixo do registrado em seu primeiro mandato: em junho de 2002, 42% consideravam o primeiro governo de Lula ótimo ou bom, 43% o achavam regular, e apenas 11% avaliavam como ruim ou péssimo, com 4% sem opinião.

Os segmentos que continuam a avaliar positivamente Lula com índices acima da média são os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (43% de ótimo ou bom), os menos escolarizados (47%), os brasileiros da região Nordeste (47%) e os católicos (43%). As taxas de reprovação, por outro lado, ficam acima da média nas parcelas de maior renda familiar (34% na faixa de renda de 2 a 5 salários, 32% na faixa de 5 a 10 salários e 49% na faixa acima de 10 salários), nas regiões Sul (33%) e Centro-Oeste (34%) e entre evangélicos (37%).

Na comparação com março, a reprovação ao governo Lula caiu 15 pontos na faixa de renda familiar de 5 a 10 salários, de 47% para 32%. A avaliação regular no mesmo segmento, que tem margem de erro de sete pontos para mais ou para menos, subiu 10 pontos, de 25% para 35%, e a aprovação oscilou de 26% para 30%.

Considerando uma escala em que 1 significa ser bolsonarista e 5 significa ser petista, 25% se posicionam como extremamente bolsonaristas (1), e 7% se veem como bolsonaristas moderados (2). Em março deste ano, a taxa de bolsonaristas extremos era de 22%, e 9% se colocavam como bolsonaristas moderados.

No espectro oposto, 29% se colocam como extremamente petistas (5), e 10% são petistas moderados (4). No levantamento anterior, esses índices eram de 30% e 10%, respectivamente. A parcela que se coloca no centro (3) é de 20% (eram 22%), e 8% não se posicionam em nenhum ponto dessa escala (eram 5%), além de 2% que preferiram não responder à questão.