Uma parcela de 23% dos dos moradores da cidade de São Paulo avalia como ótimo ou bom o governo de Ricardo Nunes (MDB), há dois anos e três meses no cargo de prefeito da capital paulista. A metade (49%) avalia a administração Nunes como regular (índice chega a 67% entre os que têm 16 a 24 anos), 24% como ruim ou péssima e 3% não opinaram.
Em comparação com as pesquisas anteriores, de abril e de junho de 2022, observam-se que a avaliação da administração Nunes vem melhorando e a taxa daqueles que não opinaram vem recuando. Em abril daquele ano, 12% avaliavam como ótimo ou bom, 46% como regular, 30% como ruim ou péssimo e 12% não opinaram, e em junho, 18% avaliavam como ótimo ou bom, 44% como regular, 31% como ruim ou péssimo e 6% não opinaram.
Os índices de aprovação ao governo Nunes são mais altos entre os que têm 60 anos ou mais (32%), entre os menos instruídos (36%), entre os simpatizantes do PL (40%) e entre os que aprovam o governo estadual (47%). Por sua vez, os índices de reprovação à gestão Nunes são mais altos entre os mais instruídos (36%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (44%), entre os simpatizantes do PSOL (64%) e entre os que reprovam o governo estadual (54%).
Em comparação com outros oito prefeitos de São Paulo no mesmo ou próximo período de tempo, observa-se que Ricardo Nunes se destaca na avaliação regular – a mais alta entre todos os prefeitos: Jânio Quadros tinha 34% de regular (em julho de 1988), Luiza Erundina, 28% (em junho de 1991), Paulo Maluf, 26% (em junho de 1995), Celso Pitta, 19% (em abril de 1999), Marta Suplicy, 34% (em março de 2003), Gilberto Kassab, 38% (julho de 2008), Fernando Haddad, 33% (em fevereiro de 2015) e Bruno Covas, 45% (em setembro de 2020).
Nesse levantamento, entre os dias 29 a 30 de agosto de 2023, foram realizadas 1.092 entrevistas presenciais na cidade de São Paulo, com moradores de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.