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Aprovação do governo Ricardo Nunes (MDB) cresce de 23% para 29%

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Um em cada três (29%) moradores da cidade de São Paulo avalia como ótimo ou bom o governo de Ricardo Nunes (MDB), há dois anos e dez meses no cargo de prefeito da capital paulista. Uma parcela de 43% avalia a administração Nunes como regular, 24% como ruim ou péssima e 4% não opinaram.

Em comparação com as duas últimas pesquisas anteriores, de junho de 2022 e de agosto de 2023, observa-se que a avaliação da administração Nunes vem melhorando. Em junho de 2022, 18% avaliavam como ótimo ou bom, 44% como regular, 31% como ruim ou péssimo e 6% não opinaram, já, em agosto de 2023, 23% avaliavam como ótimo ou bom, 49% como regular, 24% como ruim ou péssimo e 3% não opinaram.

Os índices de aprovação ao governo Nunes são mais altos entre os simpatizantes do PL (67%) e entre os que aprovam o governo estadual de Tarcísio de Freitas (55%). Por sua vez, os índices de reprovação à gestão Nunes são mais altos entre os mais instruídos (38%), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (39%), entre os simpatizantes do PSOL (74%), entre os que reprovam o governo estadual (59%) e entre os que aprovam o governo federal de Lula (33%).

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, em fundo bege, ele usa terno azul marinho, camisa azul céu e gravata azul celeste. Em sua mão direita ele segura um microfone.
SÃO PAULO, SP - 19.02.2024 - Posse de Aldo Rebelo e José Renato Nalini como secretários na prefeitura de SP. E contou com a presença do prefeito da cidade Ricardo Nunes. Além de Michel Temer, Helder Barbalho, Gilberto Kassab entre outros políticos do MDB. - Foto: Danilo Verpa/Folhapress, PODER

Em comparação com outros oito prefeitos de São Paulo no mesmo ou próximo período de tempo, observa-se que Ricardo Nunes se destaca na avaliação regular – mesmo índice de Bruno Covas, seu antecessor: Jânio Quadros tinha 34% de regular (em setembro de 1988), Luiza Erundina, 35% (em setembro de 1991), Paulo Maluf, 34% (em dezembro de 1995), Celso Pitta, 20% (em setembro de 1999), Marta Suplicy, 31% (em outubro de 2003), Gilberto Kassab, 30% (em março de 2009), Fernando Haddad, 34% (em outubro de 2015) e Bruno Covas, 43% (em novembro de 2020). As taxas de aprovação de Ricardo Nunes são superiores às de Haddad (15%), Erundina (25%) e Pitta (7%), porém estão abaixo às de Maluf (47%), Kassab (45%) e Quadros (40%).

Nesse levantamento, entre os dias 07 e 08 de março de 2024, foram realizadas 1.090 entrevistas presenciais na cidade de São Paulo, com moradores de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Dois em cada três (64%) avaliam que o prefeito Ricardo Nunes fez pela cidade menos do que se esperava, para 20%, o prefeito fez o que se esperava, e para 9%, fez mais do que se esperava. Uma parcela de 5% não opinou, entre outas respostas (2%). A taxa daqueles que avaliam que Nunes fez menos do que se esperava é mais alta entre os que reprovam o governo de Tarcísio de Freitas (80%).

Quando questionados sobre quem foi o melhor prefeito nos últimos 40 anos, as opiniões ficaram divididas e cinco nomes empatam na liderança. São eles: Marta Suplicy, com 16% de menções, Paulo Maluf, com 13%, Mário Covas, com 11%, Luiza Erundina, com 11% e Fernando Haddad, com 11%. Com índices mais baixos ficaram Bruno Covas (10%), João Doria (6%), Jânio Quadros (5%), José Serra (4%), Ricardo Nunes (3%), Gilberto Kassab (2%) e Celso Pitta (1%). Para 3%, nenhum foi o melhor prefeito da cidade e 3% não opinaram.

Entre os que têm 60 anos ou mais, Erundina (18%), Mário Covas (17%), Maluf (16%) e Marta Suplicy (15%) lideram. Já, entre os que têm 16 a 24 anos, Haddad (25%), Bruno Covas (17%) e Doria (13%) foram os mais lembrados.

Em 2013, quando o Datafolha perguntou quem foi o melhor prefeito nos últimos 30 anos, Marta Suplicy foi a mais citada, com 25% de menções, seguida por Mário Covas (16%), José Serra (15%), Paulo Maluf (12%) e Luiza Erundina (10%), entre outros.