Deputados federais são mais reprovados do que senadores
Pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 31 de maio e 1º de junho junto a 2532 brasileiros em todo Brasil, revela que a taxa de reprovação ao desempenho do Congresso Nacional, deputados federais e senadores eleitos em 2002, aumentou oito pontos percentuais em seis meses. Atualmente, 36% dos brasileiros consideram o desempenho dos congressistas ruim ou péssimo, em dezembro de 2004 eram 28%. A parcela dos que aprovam o desempenho dos deputados federais e senadores oscilou de 17% para 15%. Para 42%, o Congresso tem um desempenho regular, há seis meses 45% tinham essa opinião.
Os mais críticos em relação ao desempenho do Congresso Nacional são os brasileiros com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos e os mais escolarizados (51%, em cada segmento).
A reprovação aos congressistas é mais expressiva na região Sul (42%) e nas cidades localizadas em regiões metropolitanas (41%).
O Datafolha também solicitou aos entrevistados que fizessem avaliações específicas dos senadores e dos deputados federais. Os resultados dessas avaliações mostram que a reprovação ao desempenho dos deputados federais é maior do dos senadores.
O percentual dos que consideram o desempenho dos senadores ruim ou péssimo subiu de 27% para 33% em relação à pesquisa realizada em dezembro de 2004; a taxa dos que consideram o desempenho do Senado regular oscilou de 44% para 43% e a dos que o consideram ótimo ou bom passou de 19% para 17%.
Reprovam o desempenho dos senadores principalmente os moradores de cidades de regiões metropolitanas (38%), os que possuem renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (43%) e os mais escolarizados (40%). Já, a aprovação aos senadores chega a 23% entre os mais jovens.
No caso dos deputados federais, a reprovação cresceu nove pontos percentuais em seis meses; a parcela dos que consideram o desempenho desses congressistas ruim ou péssimo aumentou de 29% para 38%, a aprovação oscilou de 18% para 15% e a taxa dos que consideram o desempenho desses congressistas regular passou de 42% para 41%.
Os mais críticos ao desempenho dos deputados federais são especialmente os que têm renda familiar superior a dez salários mínimos (52%)e os mais escolarizados (50%).