Após três meses, Sérgio Cabral é aprovado por 48%; aprovação de Cesar Maia cai para 32%

DE SÃO PAULO

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Eleito governador do Estado do Rio de Janeiro em outubro do ano passado, e prestes a completar três meses no cargo, Sérgio Cabral (PMDB) faz um governo ótimo ou bom para 48% dos fluminenses, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 19 e 20 de março. Na opinião de 33% dos entrevistados, Sérgio Cabral vem tendo um desempenho regular e, para 11%, ele vem sendo um governador ruim ou péssimo.

Sérgio Cabral se sai melhor do que dois governadores do Estado do Rio de Janeiro com quem é possível comparar pesquisas feitas pelo Datafolha após o mesmo tempo de governo.

Em março de 1995, após três meses no cargo, Marcello Alencar era considerado um governador ótimo ou bom por 26%, regular por 43% e ruim ou péssimo por 23%. No final de março de 2003 o governo de Rosinha Matheus era aprovado por 22%, considerado regular por 39% e ruim ou péssimo por 36%.

A aprovação a Sérgio Cabral é de 51% entre os que têm escolaridade fundamental. Essa taxa cai para 40% entre os que têm escolaridade superior, taxa oito pontos abaixo da média.

Em uma escala de zero a dez, o governador peemedebista fica com 6,6.

O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), rumo a seis anos e três meses de governo, por sua vez, vê sua aprovação cair em relação ao último levantamento feito pelo Datafolha junto aos cariocas para avaliá-lo. A taxa dos que consideram que Maia vem fazendo um governo ótimo ou bom caiu de 37% em julho de 2006 para 32% hoje, enquanto a dos que acham que ele vem fazendo um governo regular subiu de 32% para 39%.

Acham que ele vem fazendo uma administração ruim ou péssima 25%, taxa cinco pontos menor do que a dos que tinham essa opinião em julho do ano passado.

A nota média atribuída pelos cariocas ao pefelista, em uma escala de zero a dez, é 5,4.

O Datafolha ouviu 1162 moradores de 51 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com margem de erro de três pontos percentuais. Na capital foram entrevistados 644 moradores, também nos dias 19 e 20 de março, e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.