Aprovação a Kassab chega a 61% e iguala recorde de Maluf

DE SÃO PAULO

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O prefeito Gilberto Kassab atinge aprovação recorde entre os prefeitos da capital paulista: para 61% dos eleitores paulistanos ele está fazendo um governo ótimo ou bom. Acham que seu desempenho vem sendo regular 24% e, para 13%, a administração do democrata está sendo ruim ou péssima.

Kassab empata com Paulo Maluf como o prefeito melhor avaliado pelos paulistanos. Pesquisa realizada nos dias 16 e 17 de outubro de 1996, após três anos e dez meses de governo, mostrava que Maluf era aprovado por 58%. Naquele ano, o prefeito elegeu seu sucessor, Celso Pitta.

A aprovação ao democrata subiu 12 pontos percentuais em oito dias. No levantamento realizado nos dias 29 e 30 de outubro, 49% consideravam seu desempenho ótimo ou bom. Esse aumento na aprovação reflete a queda de 12 pontos na taxa dos que consideram seu governo regular, que era de 36%. A reprovação ao prefeito se mantém estável: também era de 13% no levantamento anterior.

A nota média atribuída ao prefeito, em uma escala de zero a dez, é 6,6, a maior que já obteve ao longo de seu mandato. Na pesquisa anterior, ele obtinha nota média 6,2.

O percentual dos que aprovam o governador José Serra, do PSDB, é hoje de 42%, idêntica à registrada em levantamento realizado nos dias 4 e 5 de setembro. A taxa dos consideram a gestão do tucano regular subiu de 37% para 41% e a dos que pensam que ele vem tendo um desempenho ruim ou péssimo caiu de 18% para 13%.

A nota média para o governador José Serra entre o eleitorado paulistano é 6. Na pesquisa anterior era 5,8.

A aprovação ao presidente Lula oscilou de 52% no levantamento de início de setembro para 53% hoje. A taxa dos que consideram o desempenho do presidente regular oscilou de 32% para 33% e a dos que consideram o governo do petista ruim ou péssimo se manteve em 13%.

Lula obtém nota média 6,6, a maior obtida por ele entre os paulistanos.

Foram ouvidos 1906 eleitores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, nos dias 7 e 8 de outubro. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.