Prefeito é considerado ótimo ou bom por 46%
A avaliação que os moradores da cidade de São Paulo fazem do prefeito Gilberto Kassab (DEM) pouco mudou nos dois últimos meses: para 46% o democrata está fazendo um governo ótimo ou bom, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, entre os dias 26 e 28 de maio. Em março, 45% pensavam assim. Ocorreu uma variação dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Já o percentual dos que acham que ele vem fazendo um governo ruim ou péssimo caiu quatro pontos, de 23% para 19%, alteração um ponto acima da margem de erro. A taxa dos que consideram o desempenho do prefeito regular oscilou de 30% para 33%.
Kassab chegou a empatar com Paulo Maluf como o prefeito melhor avaliado pelos paulistanos, ao atingir 61% de aprovação em outubro de 1998 (Maluf atingiu 58% de aprovação em outubro de 1996). O prefeito terminou o ano com 56% de avaliação positiva, taxa que caiu 11 pontos percentuais na primeira pesquisa realizada durante seu segundo mandato e que agora se mantém estável.
O Datafolha ouviu 1091 moradores da capital paulista, a partir dos 16 anos de idade.
A nota média atribuída ao prefeito, em uma escala de zero a dez, é 6,1. Na pesquisa anterior era 5,8.
A aprovação a Kassab subiu entre os mais pobres e menos escolarizados - e caiu entre os que chegaram ao ensino superior.
O percentual dos que aprovam o democrata subiu seis pontos percentuais entre os que têm renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos, passando de 39% em março para 45% hoje. O prefeito continua obtendo sua maior taxa de aprovação entre os que ganham acima de dez salários mínimos por mês, estrato no qual passou de 56% para 57%.
Entre os que têm escolaridade fundamental a taxa de aprovação a Kassab subiu cinco pontos percentuais, de 42% para 47%. Entre os que têm o ensino médio, a pesquisa mostra estabilidade quanto à aprovação (oscilou de 44% para 45%), aumento na taxa dos que acham que o prefeito vem tendo desempenho regular (de 29% para 35%) e queda de oito pontos percentuais na taxa de reprovação (de 26% para 18%). Já entre os que têm escolaridade superior o prefeito sofreu seu maior revés: entre os mais escolarizados, o percentual dos que consideram o prefeito ótimo ou bom caiu oito pontos, de 57% para 49%.
A taxa de aprovação ao prefeito caiu seis pontos percentuais entre os moradores da capital que têm 60 anos ou mais (de 54% para 49%), mas subiu seis pontos entre os que têm de 45 a 59 (de 44% para 50%) e cinco pontos entre os que têm de 35 a 44 anos (de 44% para 49%).