O prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, lidera a disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com 54% das intenções de voto. É o que revela a primeira pesquisa Datafolha realizada na capital carioca após o registro das candidaturas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Marcelo Freixo (PSOL) tem 10% das intenções de voto e aparece tecnicamente empatado com Rodrigo Maia (DEM) citado por 6%. Otavio Leite (PSDB) obtém 4% das menções. Antonio Carlos (PCO), Aspásia (PV), Cyro Garcia (PSTU) e Fernando Siqueira (PPL) atingiram 1% das intenções de voto, cada um. Votos em branco ou nulos somam 14% e 8% estão indecisos.
Foram ouvidos 927 eleitores do Rio de Janeiro, com 16 anos ou mais, nos dias 19 e 20 de julho de 2012. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Eduardo Paes (PMDB) destaca-se principalmente entre os mais velhos e entre os menos escolarizados (60%, em cada segmento), entre os evangélicos não pentecostais (68%) e entre os que aprovam sua atual gestão (81%). Já Marcelo Freixo (PSOL) obtém seus melhores resultados entre os mais escolarizados (24%) e entre os que avaliam negativamente a gestão de Eduardo Paes (18%).
Na intenção de voto espontânea, onde não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor, Eduardo Paes lidera com 21% das intenções de voto. Marcelo Freixo é citado por 4% e Rodrigo Maia tem 1%. Pretendem votar em branco ou anular o voto 11% e 55% estão indecisos.
RODRIGO MAIA É O CANDIDATO MAIS REJEITADO
Rodrigo Maia é o candidato mais rejeitado com 31% das citações. Eduardo Paes aparece a seguir com 20%, seguido de Aspásia, Otavio Leite (16%, cada), Cyro Garcia (15%), Antonio Carlos, Fernando Siqueira (10%, cada) e Marcelo Freixo (9%). Rejeitam todos ou não votariam em nenhum candidato 7%, votariam em qualquer um 11% e outros 11% não souberam responder.
O líder da pesquisa, Eduardo Paes, é também o mais conhecido do eleitorado até esse momento: 99% o conhecem, sendo que 66% afirmam conhecê-lo muito bem. Rodrigo Maia é conhecido por 79%, seguido por Cyro Garcia (72%), Otávio Leite (67%) e Aspásia (53%). Os menos conhecidos são Antonio Carlos (23%), Fernando Siqueira (49%) e Marcelo Freixo (50%).
36% TÊM GRANDE INTERESSE NA ELEIÇÃO PARA PREFEITO
As eleições para prefeito despertam grande interesse em 36% dos eleitores, 27% têm um interesse médio pelo tema e 7% pequeno. Um terço declara não ter nenhum interesse.
Em relação às eleições para vereadores, 36% afirmam não ter nenhum interesse. Um quarto (24%) afirma ter muito interesse, 26% um interesse médio e 12% pequeno.
A maioria (91%) considera que a eleição para prefeito é importante para a cidade do Rio de Janeiro, sendo que 78% a consideram muito importante e 13% um pouco importante. Para 8% é nada importante.
Para sua vida pessoal 56% consideram a eleição para prefeito muito importante, 20% um pouco importante e 23% nada importante.
AVALIAÇÃO DO PREFEITO DO RIO DE JANEIRO
GESTÃO DE EDUARDO PAES É APROVADA POR 45%
Completando três anos e seis meses de governo, o prefeito Eduardo Paes é aprovado por 45% do eleitorado, 38% consideram sua gestão regular e 15% acham que é ruim ou péssima.
Eduardo Paes é aprovado principalmente entre os mais velhos (55%), entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos (53%), entre os evangélicos não pentecostais (55%) e entre os que pretendem reelegê-lo (69%).
Em uma escala de zero a dez, a gestão do prefeito obtêm nota média 6,3, a mais alta até aqui. Em março de 2009 alcançou 6,0, passou para 5,0 em dezembro daquele ano, foi a 5,8 e julho de 2010 e manteve a mesma média em dezembro do mesmo ano.
SAÚDE É O PRINCIPAL PROBLEMA DA CIDADE
O principal problema da cidade do Rio de Janeiro segundo os seus eleitores, é a saúde, com 46% das menções espontâneas, ficando em segundo lugar a segurança e criminalidade, com 15%. Outros problemas citados foram educação (7%), transporte coletivo (6%), limpeza, saneamento básico, trânsito (4%, cada), calçamento, buracos (3%), enchentes, tráfico e consumo de drogas, menor abandonado, moradia, desemprego e pobreza (1%, cada), demais problemas citados somam 3% e 2% não souberam responder.
Assim como o principal problema, saúde deveria ser a prioridade para o novo prefeito carioca, segundo opinião da maioria (54%). Aparecem a seguir educação (13%), segurança (9%), transporte (5%), saneamento básico (3%), calçamento, asfaltamento, limpeza, trânsito (2%, cada), desemprego, menor abandonado, pobreza e moradia (1%, cada). Outras prioridades somam 3% e 2% não opinaram.