A aprovação à administração do prefeito Fernando Haddad (PT) se mantém em baixa e, após um ano e seis meses de governo, apenas 17% consideram sua gestão ótima ou boa. Esse índice de aprovação é similar ao registrado após seis meses de governo (18%), logo após os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade; e após 11 meses de governo (18%), em novembro do mesmo ano. A melhor taxa de aprovação do petista (34%) foi registrada no início de junho de 2013, antes do início das manifestações contra a alta da tarifa de ônibus.
Na comparação com a pesquisa de novembro, Haddad viu ainda oscilar para baixo o índice dos que avaliam seu governo como ruim ou péssimo (de 39% para 36%), e crescer a taxa dos que o consideram regular (de 40% para 44%). Há ainda 3% que não opinaram sobre a gestão do prefeito de São Paulo.
Entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, o prefeito tem sua menor taxa de aprovação (12%), e alcança o maior índice entre os que têm de 45 a 59 anos (21%).
Após um período equivalente de governo, a taxa de aprovação de Fernando Haddad à frente da maior cidade do país só é superior à registrada por Jânio Quadros, cuja administração era avaliada como ótima ou boa por 9% em junho de 1987, e por Celso Pitta, que tinha 11% de ótimo ou bom em junho de 1998. A então petista Luiza Erundina tinha taxa de aprovação equivalente (21%) ao completar um ano e seis meses de governo, em junho de 1990.
De 0 a 10, a nota média atribuída ao desempenho da gestão Haddad é 4,8, ligeiramente superior ao verificado em novembro de 2013 (4,4).
A maioria (77%) avalia que Fernando Haddad fez pela cidade menos do que esperado, 16% acreditam que seu desempenho está dentro do esperado, e somente 4% consideram que seu desempenho superou as expectativas e está acima do esperado. Há ainda 3% que não souberam opinar sobre o assunto.
Essa questão também foi apresentado aos paulistanos em abril de 2013, e 49% apontavam à época que o petista tinha um desempenho abaixo do esperado. Os demais se dividiam entre aqueles que atribuíam a ele um desempenho dentro do esperado (30%), acima do esperado (9%) e os que não opinaram (11%).
Os paulistanos também estão menos satisfeitos com a capital paulista. Entre abril de 2013 e hoje, caiu de 44% para 35% a fatia dos muito satisfeitos em morar em São Paulo, e cresceu de 44% para 53% a parcela dos que estão um pouco satisfeitos. Há ainda 12% nada satisfeitos, índice igual ao registrado em abril do ano passado.
A menor parcela de muito satisfeitos está entre os mais jovens (27%), e cresce conforme avança a faixa etária dos paulistanos até chegar aos mais velhos, que tem 51% de muitos satisfeitos em morar na capital paulista. Também estão muito satisfeitos com índice acima da média os paulistanos que estudaram até o ensino fundamental (46%), e o oposto ocorre na fatia dos mais escolarizados, que tem 28% muito satisfeitos com a cidade.
Veja também detalhes sobre a pesquisa de intenção de voto para a corrida presidencial matéria publicada na Folha.