Reprovação a Haddad atinge 49%

DE SÃO PAULO

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A aprovação dos paulistanos ao governo Fernando Haddad (PT) voltou ao patamar de 15% em outubro, repetindo seu pior momento, registrado em julho de 2014. A taxa de reprovação, por outro lado, atingiu 49%, a mais alta já registrada desde o início do mandado do petista à frente da Prefeitura de São Paulo. Há ainda 34% que consideram sua gestão regular, e 2% que não opinaram. Na comparação com a última avaliação de seu mandato, realizado em fevereiro deste ano, a aprovação a Haddad caiu (era de 20%), enquanto sua reprovação subiu (era de 44%) e a taxa de regular ficou estável (era de 34%).

A taxa de aprovação ao prefeito é mais alta entre os jovens de 16 a 24 anos (20%), e cai conforme o avanço da faixa etária, chegando a 10% entre aqueles com idade entre 45 e 59 anos e entre quem tem 60 anos ou mais. Entre os que estudaram até o ensino fundamental, 14% aprovam Haddad; na parcela com ensino médio, são 11%; e entre os mais escolarizados, vai a 22%. O petista também apresenta aprovação menor entre os mais pobres do que entre os mais ricos. Na parcela dos que têm renda mensal familiar de até 2 salários mínimos, 12% aprovam o petista; entre aqueles que obtêm renda de 2 a 5 salários, é de 14%; na faixa posterior, com renda de 5 a 10 salários, o índice de aprovação fica em 17%; e entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários, alcança 23%. O prefeito tem reprovação abaixo da média na zona oeste da cidade (45%), região em que sua aprovação atinge 19%. Entre os que têm o PT como partido preferido, 29% aprovam a gestão Haddad, e 32% a reprovam.

Os paulistanos atribuem, atualmente, nota média 4,1 ao desempenho de Haddad, índice ligeiramente inferior ao de fevereiro deste ano (4,2).