Três em cada quatro brasileiros adultos (77%) são favoráveis à cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). São contrários à cassação 11%, são indiferentes, 4%, e não opinaram, 9%. Os índices são próximos aos observados na pesquisa anterior. Na última pesquisa, em março, eram, respectivamente: 80% de favoráveis, 8% de contrários, 3% de indiferentes e 9% que não responderam.
O índice mais alto de aprovação à cassação foi em dezembro passado, quando alcançou 82%.
A taxa de apoio à cassação do peemedebista é maior entre os que têm renda familiar mensal de mais de cinco a dez salários mínimos (88%), entre os mais ricos (94%), entre os mais escolarizados (84%) e entre os homens (82%).
Quanto à possibilidade de Cunha renunciar, 73% declararam que ele deveria renunciar ao cargo, 15% que ele deveria permanecer no cargo e 12% não opinaram. Na comparação com a pesquisa anterior, de março, observa-se que as taxas permaneceram estáveis, quando eram respectivamente, 76%, 13% e 11%.
Quatro em cada dez brasileiros (41%) reprovam o desempenho do Congresso Nacional - este é o melhor resultado para os congressistas eleitos em 2014 -, taxa próxima a dos brasileiros que avaliam como regular (43%). Um a cada dez (11%) aprova o desempenho dos congressistas e 5% não opinaram. Na comparação com a pesquisa de março, a taxa de reprovação recuou sete pontos (era 48%), enquanto a aprovação subiu 3 pontos (era 8%).
Taxas de insatisfação mais altas são observadas entre os que têm 45 a 59 anos (47%), entre os residentes de municípios com mais de 500 mil habitantes (48%), entre os mais escolarizados (50%) e entre os mais ricos (62%).
