Após seis anos e onze meses como governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tem a sua administração aprovada por 34% dos paulistas. Uma parcela de 38% avalia sua administração como regular e 25% a reprovam. Uma parcela de 2% não opinou.
A aprovação ao governo Alckmin cresce conforme aumenta a idade (23% entre os mais jovens ante 42% entre os mais velhos) e conforme recua o grau de instrução do entrevistado (27% entre os mais instruídos ante 45% entre os menos instruídos). Observa-se também que a satisfação com o desempenho do governador tucano é mais alta entre os moradores do interior do que entre os moradores da capital (40% ante 24%). Já, a reprovação ao governo Alckmin é mais alta entre os mais instruídos (34%) e entre os moradores da capital (32%).
Nesse levantamento, nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2017, foram realizadas 2.006 entrevistas presenciais em 68 municípios paulistas. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Em comparação com a pesquisa anterior, de novembro de 2015, a satisfação com o governo estadual melhorou e subiu 6 pontos (era 28%), enquanto a taxa de reprovação recuou 5 pontos (era 30%). No período, as demais taxas oscilaram. Apesar da melhora na taxa aprovação do tucano, está a segunda taxa mais baixa da série (iniciada em março de 2011), superior apenas a taxa da pesquisa de dois anos atrás, já, a atual taxa de reprovação é segunda mais alta e próxima à observada em fevereiro de 2015 (era 24%).
A nota média do governo ficou em 5,7 (numa escala de 0 a 10) e voltou ao patamar de fevereiro de 2015 (era 5,6). A nota média ficou mais alta do que à observada no último levantamento, de novembro de 2015, quando era 5,0. Entre os moradores do interior, a satisfação com o governo estadual é mais alta do que entre os moradores da capital: 6,0 ante 5,1.
Na capital paulista, o Datafolha faz desde 2015 levantamentos com maior frequência e em comparação com a última pesquisa, de outubro passado, a taxa de aprovação do governo Alckmin recuou de 31% para 24% - este é o segundo menor patamar da série superando apenas o índice de novembro de 2015 (era 17%). No período, a taxa de avaliação regular oscilou de 40% para 42% e a taxa de reprovação de 28% para 32%. A nota média do governo entre os paulistanos recuou um pouco de 5,4, em outubro, para 5,1.
Por fim, a taxa dos que avaliam que o nível de corrupção em São Paulo é mais baixo do que no resto do Brasil é mais alta entre os mais ricos (21%) e entre os simpatizantes do PSDB (24%).
Para 36% dos paulistas adultos, a área da saúde é o principal problema do Estado. Seguida, por violência, com 20% de menções espontâneas, educação, por 12%, e desemprego, por 9%, entre outras áreas menos lembradas. Uma parcela de 4% não opinou.