Piora a avaliação do Ministério da Saúde na crise do coronavírus

DE SÃO PAULO

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O desempenho de Jair Bolsonaro na crise do coronavírus é aprovado por 27%, índice igual ao registrado no último levantamento sobre o tema, realizado no final de abril. A reprovação à condução do presidente na pandemia, porém, teve alta no mesmo período, de 45% para 50%, e há 22% que avaliam seu trabalho como regular (em abril, 25%), além de 1% que não opinou (na pesquisa anterior, 3%)

O trabalho do Ministério da Saúde no combate ao surto de coronavírus é visto como ótimo ou bom por 45%, e como ruim ou péssimo por 21%. Para 32%, o desempenho do ministério vem sendo regular, e 6% não opinaram. No final de abril, quando Nelson Teich comandava o ministério, o trabalho do órgão era aprovado por 55%, reprovado por 13%, e considerado regular por 26%.

Entre os homens, a aprovação ao desempenho do Ministério da Saúde caiu 15 pontos percentuais (de 57% para 42%), e entre as mulheres caiu sete pontos (de 54% para 47%). A queda também foi mais alta entre segmentos que antes mais aprovavam o trabalho do ministério, como na faixa de 35 a 44 anos (queda de 17 pontos, de 59% para 42%) e entre quem tem curso superior (queda de 56% para 39%).

Também foi avaliado o trabalho dos governadores no enfrentamento da pandemia, considerado ótimo ou bom por 50%, e ruim ou péssimo por 25%. Os demais avaliam o desempenho do Executivo estadual como regular (24%) ou não opinaram (1%). A aprovação aos governadores é a menor registrada em quatro levantamentos realizados pelo Datafolha. Em meados de março, 54% aprovavam o trabalho dos governantes de seus estados. No início de abril, o índice foi a 58%, e em meados de abril voltou para 54%.

O índice mais elevado de aprovação aos governadores agora é registrado no Sul (68%, ante 60% em 17 de abril). No Nordeste, que antes dividia essa posição com os estados da região Sul, o índice passou de 60% para 53%, e no Sudeste também houve queda, de 49% para 43%. No conjunto de estados das regiões Norte e Centro-Oeste, a aprovação aos governadores passou de 52% para 57%.