Aumenta o pessimismo dos brasileiros com situação econômica

DE SÃO PAULO

Baixa a pesquisa completa

Pesquisa Datafolha mostra que cresceu o pessimismo dos brasileiros adultos, com relação à economia do país. Esta é primeira vez que o Datafolha pergunta sobre esses temas após o início da pandemia.

Nesse levantamento, entre os dias 11 e 12 de agosto de 2020, foram realizadas 2065 entrevistas por telefone com brasileiros de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Dois em cada três (67%) têm a expectativa que a inflação irá aumentar nos próximos meses (era 52% em dezembro de 2019), para 18% ficará igual (era 27%) e para 12%, a inflação irá diminuir (era 17%). Uma fração de 4% não opinou (mesmo índice anterior). O índice de expectativa do aumento dos preços é o mais alto do governo Jair Bolsonaro, há um ano, esse índice era de 46%.

Seis em cada dez (59%) têm a expectativa que o desemprego irá aumentar nos próximos meses (era 42% em dezembro de 2019), para 18% ficará igual (era 26%) e para 21%, irá diminuir (era 30%). Uma parcela de 2% não opinou (mesmo índice anterior). O índice dos que avaliam que o desemprego aumentará registrou o patamar mais alto do governo Bolsonaro, há um ano, esse índice era de 44%.

Quanto à expectativa do poder de compra, o pessimismo também cresceu, porém em menor intensidade. Para 43%, o poder de compra irá diminuir (era 32% em dezembro de 2019), para 38% ficará igual (mesmo índice anterior) e para 16% irá piorar (era 27%). Uma fração de 2% não opinou (era 3%). A parcela de pessimistas alcançou o patamar mais alto do governo Bolsonaro, há um ano, o índice era mais baixo, 32%.

Em relação à expectativa da situação econômica do país nos próximos meses, o índice de pessimismo cresceu e alcançou patamar recorde na gestão Bolsonaro. Quatro em cada vez (40%) avaliam que a situação econômica do país irá piorar (era 24% em dezembro de 2019), 29% avaliam que continuará igual (era 31%), 29% avaliam que irá melhorar (era 43%) e 2% não responderam (mesmo índice anterior). Há um ano, o cenário era diferente: 40% tinham a expectativa que a situação econômica do país iria melhorar, 31% que ficaria igual e 26% que iria piorar.