O desempenho de deputados e senadores que estão atualmente no Congresso é considerado ótimo ou bom por 17%, em linha com a taxa de aprovação do último levantamento sobre o tema, na última semana de maio deste ano (18%). No mesmo período, a reprovação aos parlamentares subiu de 32% para 37%, e a avaliação regular caiu de 47% para 43%.
A aprovação ao trabalho de deputados e senadores é mais alta entre quem também aprova o governo Bolsonaro (21%) do que entre quem reprova a gestão do atual presidente (13%) ou a considera regular (14%). No interior, 20% avaliam o desempenho dos congressistas como ótimo ou bom, taxa superior à registrada entre moradores de regiões metropolitanas (12%). Entre os mais pobres, 22% aprovam o trabalho dos atuais deputados e senadores, e 30% reprovam. Nos segmentos de renda mais alta, cai a aprovação e cresce a reprovação: entre quem tem renda de 5 a 10 salários, 6% aprovam e 46% reprovam, e na faixa de quem tem renda familiar superior a 10 salários esses índices ficam em 9% e 51%, respectivamente.
A avaliação positiva dos membros do STF (Supremo Tribunal Federal) passou de 30% para 27% na comparação com o final de maio, e a avaliação negativa seguiu tendência contrária e passou de 26% para 29%. Há ainda 38% que consideram o trabalho do STF regular (eram 40% em maio), e 6% que não opinaram sobre o tema.
Entre as mulheres, 30% aprovam o desempenho dos ministros do Supremo, ante 24% entre os homens. A aprovação ao STF fica acima da média entre brasileiros com escolaridade fundamental (32%) e mais pobres (31%) do que entre quem tem escolaridade média (23%), escolaridade superior (23%) e estratos de maior renda (entre quem tem renda familiar acima de 10 salários, por exemplo, fica em 20%).
Na parcela que aprova o governo Bolsonaro, 41% reprovam o desempenho do Supremo, acima do registrado entre quem considera o governo regular (18%) ou ruim ou péssimo (27%).