Mais brasileiros esperam por inflação em alta nos próximos meses

DE SÃO PAULO

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Pesquisa Datafolha mostra que brasileiros seguem pessimistas com a economia do país, principalmente, em relação à inflação e ao desemprego.

A expectativa de que a inflação irá aumentar nos próximos meses vem crescendo e registrou o patamar recorde de 72% (era 67% em agosto e 52% em dezembro de 2019), para 14%, a inflação ficará igual (era 18%), para 10%, irá diminuir (era 11%) e 4% não opinaram (era 3%).
A expectativa que o desemprego irá aumentar nos próximos meses segue majoritária e oscilou para 57% (era 59% em agosto e 42% há um ano), para 21% ficará igual (era 19%) e para 20%, irá diminuir (era 21%). Uma parcela de 2% não opinou (era 1%).

Por fim, a expectativa que o poder de compra dos salários irá diminuir nos próximos meses vem crescendo e alcançou o patamar recorde de 45% (era 43% em agosto e 32% em dezembro de 2019). Para 33%, o poder de compra dos salários ficará igual (era 37%) e para 18% irá aumentar (era 17%). Uma fração de 3% não opinou (era 2%).

Nesse levantamento, entre os dias 08 a 10 de dezembro de 2020, foram realizadas 2.016 entrevistas por telefone com brasileiros de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Em relação à expectativa da situação econômica do país nos próximos meses, os índices ficaram estáveis, no patamar mais alto da gestão Bolsonaro. Quatro em cada vez (41%) avaliam que a situação econômica do país irá piorar (era 41% em agosto e 24% há um ano), 28% avaliam que continuará igual (era 29%), 28% avaliam que irá melhorar (era 29%) e 2% não responderam (era 1%).

Quanto à expectativa da situação econômica do entrevistado para os próximos meses, o índice de pessimistas vem crescendo aos poucos, 22% avaliam que situação econômica pessoal irá piorar (era 19% em agosto e 15% em dezembro de 2019). Já, os demais índices oscilaram, para 46%, a situação econômica pessoal ficará igual nos próximos meses (era 49%) e para 31%, irá melhorar (era 30%). Uma fração de 2% não opinou (era 1%).