Bolsonaro é reprovado por 49% e aprovado por 28% em São Paulo

A avaliação regular passou de 18% para 23%

DE SÃO PAULO

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é avaliado como ótimo ou bom por 28% da população com 16 anos ou mais do Estado de São Paulo, e como ruim ou péssimo por cerca de metade (49%) dela. Os demais consideram a gestão do presidente regular (23%) ou não têm opinião sobre o tema (2%).

Na comparação com setembro de 2021, a reprovação a Bolsonaro no Estado mais população do país recuou 16 pontos (de 65% para 49%), enquanto sua aprovação cresceu 14 pontos (de 12% para 28%). A avaliação regular passou de 18% para 23% no mesmo período.

Para este levantamento foram realizadas 1806 entrevistas no Estado de São Paulo, junto à população com 16 anos ou mais, distribuídas em 62 municípios, entre 5 e 6 de abril. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Na cidade de São Paulo foram realizadas 840 entrevistas, com margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o número SP-03189/2022.

A reprovação ao governo Bolsonaro no maior colégio eleitoral do país fica acima da média entre os mais jovens (57%), na parcela com ensino superior (55%), na parcela que se declara de cor preta (57%) e entre aqueles que aprovam o governo realizado por João Doria (55%). Sua aprovação é mais alta entre homens (31%) do que entre mulheres (25%), e também se destaca entre os mais velhos (34% na faixa de 45 a 59 anos, e 33% entre quem tem 60 anos ou mais), no segmento com renda familiar de 5 a 10 salários (34%), entre evangélicos (37%), na parcela de empresários (48%) e entre aqueles que reprovam a passagem de João Doria pelo governo estadual (39%). Na região metropolitana de São Paulo, 56% reprovam o governo Bolsonaro, ante 42% no interior. Quando se considera somente a capital paulista, a reprovação fica em 58%.

Jair Bolsonaro em foto de junho de 2022 - Evaristo/AFP