69% aprovam o governo de João Campos (PSB)

Em comparação a prefeitos anteriores em período de tempo similar, a taxa de aprovação de Campos é a mais alta

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O prefeito de Recife, João Campos (PSB), há três anos e seis meses no cargo, tem o seu governo aprovado pela maioria dos eleitores da cidade. Sete em cada dez (69%) avaliam a gestão Campos como ótima ou boa, 24% avaliam como regular e 6% como ruim ou péssima. Uma fração de 1% não opinou.

Os índices de aprovação ao governo Campos são mais altos entre as mulheres do que entre os homens (74%, ante 64%), entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos do que entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos (73%, ante 56%), entre os que autodeclararam como pretos do que entre os que autodeclararam como brancos (80%, ante 61%), entre os que aprovam o governo estadual de Raquel Lyra (83%) e entre os que aprovam o governo Lula (78%).

João Campos de camisa amarela com quadro ao fundo
Prefeito do Recife, João Campos (PSB) durante entrevista à Folha na sede da prefeitura - Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife

Em comparação a outros prefeitos de Recife em período de tempo semelhante e no primeiro mandato, João Campos apresenta a taxa de aprovação mais alta e a taxa de reprovação mais baixa de todas: em junho de 2000, Roberto Magalhães (PFL) tinha 37% de ótimo e bom e 16% de ruim ou péssimo; em dezembro de 2003, João Paulo (PT) tinha 26% de ótimo e bom e 40% de ruim e péssimo; e, julho de 2012, João da Costa (PT) tinha 24% de ótimo e bom e 37% de ruim e péssimo; e, em agosto de 2016, Geraldo Júlio (PSB) tinha 30% de ótimo e bom e 22% de ruim e péssimo.

Nesse levantamento, nos dias 02 a 04 de julho de 2024, foram realizadas 616 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade de Recife de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

SAÚDE E VIOLÊNCIA SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE RECIFE

Em 2016, ambas também foram as mais citadas.

Quando questionados sobre o principal problema de Recife, os eleitores ficaram divididos e citaram, de forma espontânea, a saúde e a violência, com respectivamente, 19% e 18% de menções. Na sequência, num patamar mais baixo, ficaram: saneamento básico (10%), enchentes (10%), calçamento/ asfalto (8%), limpeza pública (4%), transporte coletivo (4%), educação pública (3%), trânsito (3%), desemprego (2%), falta de moradia (2%) e barreiras/ encostas (2%), entre outros problemas menos citados. Uma parcela de 4% não opinou.

A taxa de menções à saúde é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (25%, ante 12%) e entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos do que entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos (25%, ante 5%). Já, violência apresenta taxas próximas da média.

Em comparação ao levantamento anterior, de agosto de 2016, observa-se que a taxa de menções à saúde oscilou 4 pontos percentuais para baixo (era 23%) e a taxa de menções à violência diminuiu 9 pontos percentuais (era 27%). No período, a taxa de menções às enchentes cresceu 9 pontos percentuais (era 1%) e as demais taxas se mantiveram estáveis.