Candidato a um novo mandato à frente do governo do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) chega à véspera da votação com 59% das intenções de votos válidos, índice que lhe garante uma vitória no 1º turno. Juntos, os adversários de Alckmin têm 41%, e entre eles se destacam Skaf (PMDB), que tem 24% dos válidos, e Padilha (PT), que aparece com 13%. Para vencer a eleição, o candidato precisa obter 50% dos votos válidos mais um. Essa contagem exclui as opções de voto em branco ou nulo.
Além deles, a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes é disputada também por Laércio Benko (PHS), Gilberto Natalini (PV) e Maringoni (PSol), que têm 1% dos válidos cada um, e Wagner Farias (PCB), Walter Ciglioni (PRTB) e Raimundo Sena (PCO), que não alcançaram 1%.
Na contabilidade do total de votos, incluindo brancos, nulos e indecisos, Alckmin tem 51%, e em seguida aparecem Skaf (21%), Padilha (11%), e Natalini, Benko e Maringoni (1% cada). Os demais não atingiram 1%, os votos em branco ou nulos somam 8%, e 7% ainda não haviam decidido seu voto durante a coleta de entrevistas, entre ontem e hoje.
Na véspera da eleição, 48% dos eleitores sabem o número que devem digitar na urna para confirmar sua opção para governador, e 45% declaram não ter conhecimento dessa informação. Há ainda 3% que citam números errados, e 4% que pretendem anular mas não sabem como fazer isso na urna eletrônica.
Entre os eleitores de Padilha, 66% sabem seu número de urna, índice que fica em 56% no eleitorado de Alckmin e em 24% entre aqueles que optam pela candidatura de Paulo Skaf.
Em um eventual 2º turno contra o candidato do PMDB, Alckmin teria 60% dos votos, ante 29% do adversário. Uma fatia de 8% votaria em branco ou nulo, e 3% não responderam. Quando se considera somente os votos válidos, o índice do tucano neste cenário fica em 67%, e o de Skaf, em 33%.
A simulação de 2º turno entre Alckmin e Padilha também dá larga vantagem ao tucano, que teria 67% do total de votos, ante 20% do petista. Há ainda 10% que votariam em branco ou nulo, e 3% não opinaram. Na contagem de votos válidos, Alckmin teria 77%, e Padilha, 23%.
Nesse levantamento, realizando entre 03 e 04 de outubro, Datafolha entrevistou 3119 eleitores em 59 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, para o total da amostra.
Serra tem 50% dos votos válidos, e Suplicy, 37%
O ex-governador José Serra (PSDB) tem 50% de intenções de votos válidos e deve ser eleito Senador pelo Estado de São Paulo neste domingo. Seu adversário mais próximo é Eduardo Suplicy (PT), que aparece com 37% dos votos válidos.
Em seguida aparecem Gilberto Kassab (PSD), com 9%, Marlene Campos Machado (PTB), com 2%, e Ana Luiza (PSTU) e Fernando Lucas (PRP), com 1% cada. Os candidatos Edmilson Costa (PCB), Kaka Wera (PV), Senador Fláquer (PRTB), Juraci Garcia (PCO) não atingiram 1%.
Quando é considerado o total de votos, Serra tem 41%, ante 30% de Suplicy, 7% de Kassab, 1% de Marlene Campos Machado, 1% de Ana Luiza e 1% de Fernando Lucas. Os demais não atingiram 1% do total de votos, e 10% pretendem votar em branco ou anular o voto.
Na véspera da votação, há ainda 9% dos eleitores paulistas ainda não decidiram como irão votar para senador, e a definição desses indecisos terá influência direta nos resultados oficiais da eleição.
De forma geral, 50% dos eleitores não sabem o número de senador em quem pretendem votar, e 29% mencionam corretamente o número de urna do candidato escolhido. Os demais se dividem entre aqueles que indicam um número incorreto (16%), e os que pretendem votar nulo mas não sabem como anular o voto na urna eletrônica (6%).
Entre os eleitores de Serra, 29% mencionam seu número corretamente, mesmo índice registrado entre os que votam em Suplicy (29%). Na fatia dos que votam em Gilberto Kassab, esse índice é de 23%.