60% rejeitam votar em candidato apoiado por Bolsonaro, e 53% não votariam em nome associado a Lula

Rejeição a vice certamente mudaria voto de 29%

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Seis em cada dez eleitores (60%) de Belo Horizonte não votariam de jeito nenhum em um candidato a prefeito apoiado por Jair Bolsonaro, e 22% com certeza votariam em um nome endossado por ele. Há ainda 17% que talvez votassem em um aliado do ex-presidente para ser prefeito da capital mineira, e 2% não opinaram ou responderam de outra forma à questão. Entre os evangélicos, 29% certamente votariam em um nome apoiado por Bolsonaro.

A presença de Lula na disputa belorizontina é rejeitada por 53% dos eleitores, que não votariam de jeito nenhum em um candidato a prefeito apoiado pelo petista. Há 22%, por outro lado, que certamente votariam em um nome associado a Lula, e 23% talvez escolhessem esse candidato. Uma parcela de 3% não opinou ou preferiram não escolher nenhuma das alternativas apresentadas.

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SÃO PAULO, SP, 16.10.2022 - O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o primeiro debate do 2º turno das eleições 2022 para presidente, na TV Bandeirantes, em São Paulo. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress) - Marlene Bergamo/Folhapress

A rejeição a um candidato a prefeito apoiado por Lula fica acima da média entre os evangélicos (67%), e a adesão certa a um aliado do petista é mais alta entre quem tem escolaridade fundamental (31%).

O apoio de Romeu Zema (Novo) a um candidato a prefeito levaria 48% dos eleitores da capital mineira a rejeitarem esse nome, e os demais com certeza votariam no aliado do governador (14%), talvez votariam (34%) ou preferiram não escolher uma dessas alternativas (4%).

Na faixa de 25 a 34 anos, 60% não votariam em um candidato associado a Zema, e entre quem tem escolaridade fundamental 22% com certeza votariam em um aliado do governador mineiro. Também foi testado o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD), atual presidente do Senado, a um candidato a prefeito em Belo Horizonte, e 58% disseram que não votariam em um nome apoiado pelo senador mineiro. Há 7% que com certeza votariam em um aliado de Pacheco, 27% que talvez votassem, e 8% que deram outras respostas ou não opinaram.

Ex-prefeito da capital de Minas Gerais, Alexandre Kalil tem o apoio menos rejeitado pelos eleitores: 43% não votariam em um candidato a prefeito apoiado por ele, e os demais com certeza votariam (22%), talvez votariam (32%), ou preferiram não opinar ou responderam de outra forma (3%).

Entre eleitores com escolaridade fundamental, 31% com certeza votariam em um aliado do ex-prefeito, e a rejeição a candidato apoiado por ele fica acima da média entre eleitores de 45 a 59 anos (52%).

Os eleitores de Belo Horizonte também foram consultados sobre quem cada um desse políticos irá apoiar na próxima eleição para prefeito, considerando os nomes apresentados nos cenários de intenção de voto.

Metade (51%) do eleitorado não sabe quem Bolsonaro irá apoiar para prefeito da capital mineira, e os mais apontados foram Engler (15%), Viana (9%), Tramonte (6%), Leite (6%), Azevedo (4%), Correia (3%) e Noman (2%), entre outros com 1% ou menos. Para 2%, nenhum deles será apoiado pelo expresidente. Entre os homens, 20% apontam Engler, o dobro do registrado entre as mulheres (10%). Entre quem votou no ex-presidente no segundo turno contra Lula, em 2022, os nomes mais apontados são Engler (19%), Viana (11%) e Tramonte (8%).

Uma parcela de 47% dos eleitores não sabe quem Lula irá apoiar na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, e os nomes mais citados são o de Correia (15%), Duda Salabert (9%), Leite (6%), Tramonte (6%), Noman (5%), Viana (3%) e Luisa Barreto (2%), entre outros. Há 2% que dizem que o petista não irá apoiar nenhum deles. Na faixa de 16 a 24 anos, 24% indicam que Lula irá apoiar Duda Salabert, e somente 1% aponta Correia. Entre eleitores que tem o PT como partido preferido, 23% apontam Correia, 11%, Tramonte, e 9%, Duda Salabert. Na parcela do eleitorado que votou em Lula no segundo turno de 2022, 20% mencionam Correia, 8%, Duda Salabert, 8%, Leite, e 8%, Tramonte.

Na consulta sobre quem Zema irá apoiar para o cargo de prefeito de Belo Horizonte mostra que 53% preferem não opinar, e as menções são dispersas entre Engler (9%) Viana (8%), Leite (8%), Tramonte (8%), Barreto (4%), Correia (4%), e Azevedo (2%), entre outros com 1% ou menos. Para 1%, o governador não apoiará nenhum dos nomes apresentados. Entre aqueles que votaram em Zema no primeiro turno da eleição de 2022, 14% avaliam que Engler será o candidato apoiado pelo governador, e também são mencionados Viana (8%), Tramonte (8%) e Leite (7%), entre outros.

Sobre o apoio de Kalil na próxima disputa municipal, 13% avaliam que seu candidato será Noman, eleito vice-prefeito em sua chapa em 2020, e no mesmo patamar são mencionados Leite (9%) e Tramonte (8%). Metade (50%) dos eleitores, contudo, não sabe quem Kalil irá apoiar, e 2% avalia que ele não apoiará nenhum dos nomes apresentados.

A maioria (61%) não sabe quem Rodrigo Pacheco irá apoiar na eleição para prefeito de Belo Horizonte, e nenhum dos nomes citados se destaca dos demais, sendo Viana (7%), Tramonte (7%), Correia (5%), Leite (5%) e Azevedo (4%) os mais citados.

Uma parcela de 29% dos eleitores de Belo Horizonte com certeza mudaria seu voto para prefeito caso rejeitassem a escolha do vice escolhido pelo candidato preferido, e há 24% que talvez mudassem o voto por esse motivo. Para 43%, eventual rejeição ao vice não mudaria o voto para prefeito, e 4% preferiram não opinar sobre o tema. A taxa dos que com certeza mudaria o voto é mais alta na faixa de 45 a 59 anos (37%).