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A maioria (63%) dos eleitores paulistanos não votaria de jeito nenhum em um candidato a prefeito de São Paulo apoiado por Jair Bolsonaro (PL), índice similar ao registrado no início deste mês (65%). Também ficaram estáveis no período, com oscilação dentro da margem de erro, a s taxas dos que votariam com certeza em um nome endossado pelo ex -presidente (19%, e eram 16% ) e daqueles que talvez optassem por essa candidatura (16%, ante 18% no levantamento anterior). Há ainda 2% dos eleitores que preferiram não opinar ou responderam de outra forma a respeito do tema.
Um em cada três (33%) evangélicos com certeza votaria em um candidato a prefeito apoiado por Bolsonaro, e 47% não votariam de jeito nenhum. Entre os que hoje declaram voto em Marçal, 43% dizem que escolheriam com certeza um nome endossado pelo ex-presidente na disputa pela prefeitura paulistana, e 23% rejeitariam essa candidatura. Na parcela de eleitores que declara voto em Nunes, 28% certamente votariam no candidato apoiado por Bolsonaro, e 50% rejeitariam quem carregasse esse apoio. Entre quem declara voto em Datena, 17% votariam com certeza em uma candidatura apoiada por Bolsonaro, e 73% a rejeitariam.
O apoio de Lula a um candidato na disputa paulistana é rejeitado por 48% dos eleitores, acima do registrado no início do mês ( 44%), enquanto 23% com certeza votariam em um aliado do atual presidente (eram 20% na pesquisa anterior). Resultado desses dois movimentos, caiu de 32% para 25% o índice dos que talvez optassem por um nome apoiado pelo petista, e oscilou de 4% para 3% o dos que não opinaram ou preferiram não escolher uma das alternativas apresentadas.
Quatro em cada dez (42%) eleitores com ensino fundamental certamente votariam em um candidato apoiado por Lula. Entre homens, a maioria (54%) não votariam de jeito nenhum em um aliado do atual presidente, e entre as mulheres esse índice cai para 43%. Entre os potenciais eleitores de Ricardo Nunes, há 19% que certamente optariam por um nome apoiado por Lula, e 60% que não votariam de jeito nenhum em um aliado do petista. No eleitorado que declara voto em Datena, 28% com certeza escolheriam um nome ligado ao atual presidente, e 44 % o rejeitariam. Entre aqueles que indicam voto em Tabata Amaral, 15% certamente votariam em alguém apoiado pelo petista, e 35% rejeitaram essa candidatura.
A rejeição a um candidato apoiado pelo Tarcísio de Freitas (Republicanos) oscilou de 48% no início de agosto para 51% atualmente, e também houve oscilação, de 15% para 17%, no índice dos que certamente votariam em um aliado do apoio do governador do Estado de São Paulo. Há ainda 28% que talvez votassem em uma candidatura apoiada por Freitas (eram 32%), e 3% não responderam ou deram outras respostas.
O apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin a um candidato na eleição para prefeito de São Paulo levaria 51% a rejeitarem essa candidatura (no início do mês eram 50% ), e 13% certamente a escolheriam para votar (mesmo resultado do levantamento anterior). Uma parcela de 32% diz que talvez votaria em um nome apoiado por Alckmin (eram 34%), e 4% não opinaram ou responderam de outra forma.
Para 35%, Bolsonaro apoiará Ricardo Nunes; 19% citam Pablo Marçal
Os eleitores também foram consultados sobre a quem seria direcionado o apoio de Lula, Bolsonaro, Tarcísio e Alckmin na próxima eleição para prefeito de São Paulo, considerando os nomes apresentados nos cenários de intenção de voto.
Para 58%, Guilherme Boulos será o candidato a prefeito apoiado por Lula (no início de agosto, 53%) , e 23% não souberam responder (eram 25%). Também foram citados os nomes de Bebeto Haddad (6%), Nunes (4%), Datena (2%), Marina Helena (2%) e Tabata Amaral (2%), entre outros com menor percentual.
A associação de Lula à candidatura de Boulos fica abaixo da média entre mulheres (48%), na faixa de eleitores de 16 a 24 anos ( 48%), entre menos escolarizados (34%) e na parcela do eleitorado com menor renda (40%). Entrem quem tem o PT como partido preferido, 56% apontam Boulos como o candidato de Lula na disputa pelo comando do capital paulista, e entre quem votou no petista no segundo turno em 2022 esse índice fica em 61%.
Cerca de um terço dos eleitores (35%) avalia que o ex-presidente Jair Bolsonaro apoiará Ricardo Nunes em sua campanha para se reeleger prefeito (eram 33% no início do mês), e também são apontados como apoiados pelo ex-presidente os nomes de Pablo Marçal (19%, ante 13% no levantamento anterior), Datena (6%), Boulos (2%) e Pimenta (2%), entre outros com menor percentual. Para 2%, nenhum dos nomes apresentados receberá apoio de Bolsonaro para disputar a prefeitura, e 31% não souberam opinar (eram 34%).
Na parcela do eleitorado que votou em Bolsonaro em 2022 contra Lula, 40% identificam Nunes como o nome apoiado pelo ex-presidente, e para 21% o candidato apoiado é Marçal. Uma parcela de 26% deste segmento não respondeu, e também foram citados Datena (5%) e Boulos (2%), entre outros.
Uma parcela de 39% vê Ricardo Nunes como candidato apoiado p elo governador Tarcísio de Freitas na eleição paulistana (mesmo resultado do levantamento anterior), e outros nomes citados foram Marçal (9%, no mesmo patamar dos 8% registrados no início do mês), Datena (5%, e eram 7%) e Boulos (3%), entre outros com menor percentual. Há 1% que acredita que Tarcísio não apoiará nenhum deles, e 36% não souberam responder (eram 33%).
Boulos também é o mais indicado (24%, ante 26% no início de agosto) quando os eleitores são consultados sobre quem Alckmin apoiará na próxima eleição em São Paulo, e na sequência aparecem Nunes (10%, e eram 11%), Tabata Amaral (10%, e eram 9%) e Datena (5%, e eram 7%), entre outros. Para 1%, nenhum dos nomes apresentados terá o apoio do vice-presidente, e 40% não souberam opinar a respeito (no início de agosto, 36%).
Maioria (62%) dos eleitores de Marçal se declara bolsonarista, e Nunes tem 33% de seus eleitores petistas
A partir de uma escala de 1 a 5, em que 1 significa ser bolsonarista e 5 ser petista, os eleitores paulistanos foram consultados sobre seu posicionamento em relação a esses dois polos.
Na capital paulista, há 42% que se consideram petistas (4+5), sendo que 28% se colocam na posição mais petista (5), e 14% tendem ao petismo (4). Os bolsonaristas (1+2) são 28%, sendo que 20% são extremamente bolsonaristas (1), e 8% tendem ao bolsonarismo (2). Há 23% que se posicionam no centro dessa escala (3), 7% dizem que não se encaixam em nenhuma delas, e 1% não opinou.
No eleitorado de Guilherme Boulos (PSOL), 81% se posicionam como petistas, e 14% se colocam no centro. Na parcela que declara voto em Pablo Marçal (PRTB), 62% se consideram bolsonaristas, e 24% estão no centro desse espectro. No grupo de eleitores que aponta o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), como seu candidato, há uma distribuição entre bolsonaristas (38%), petistas (33%) e eleitores de centro (24%). No eleitorado de Datena (PSDB), há 45% que se posicionam como petistas, 28% que se posicionam como bolsonaristas, e 16% se colocam no centro. Entre quem declara voto em Tabata Amaral, há equivalência entre eleitores de centro (42%) e petistas (44%).
Em pesquisa realizada no início de agosto, 44% se posicionavam como petistas, e 24%, como bolsonaristas. Ou seja, nesse período houve uma diminuição de seis pontos na diferença entre os dois polos, enquanto o centro teve oscilação negativa de um ponto percentual (24% para 23%).