Saúde (21%) e Segurança (18%) são prioridades mais apontadas para próximo prefeito de BH

Na sequência foram apontadas como prioridades a situação dos moradores de rua (12%), a educação (12%), o transporte coletivo (8%) e o emprego (6%)

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Dentre 13 alternativas apresentadas aos eleitores de Belo Horizonte, 21% apontaram a saúde como a prioridade do próximo prefeito para melhorar suas vidas na capital mineira, no mesmo patamar de segurança (18%). Na sequência foram apontadas como prioridades a situação dos moradores de rua (12%), a educação (12%), o transporte coletivo (8%), o emprego (6%), a situação do trânsito (5%), a habitação (3%), a preparação para as mudanças climáticas (3%), as enchentes (3%), a situação dos usuários de drogas (2%), a limpeza urbana (2%) e a conservação de ruas, avenidas e calçadas (2%). Há 3% ainda que preferiram não opinar de acordo com os tópicos apresentados.

Entre as mulheres, 26% apontam a saúde, ante 15% entre os homens. Na parcela com renda mensal familiar de até 2 salários, 27% avaliam que o próximo prefeito deveria priorizar a saúde, índice que fica em 19% na faixa de 2 a 5 salários, e em 11% entre quem tem renda acima de 5 salários.

BELO HORIZONTE, MG, Conjunto Governador Kubitschek, mais conhecido como Edifício JK ou Conjunto JK. (Foto: Prefeitura de Belo Horizonte ) - Prefeitura de Belo Horizonte

48% se sentem muito inseguros ao andar nas ruas de Belo Horizonte depois de escurecer

Cerca de metade (48%) dos eleitores belorizontinos se sente muito insegura ao andar depois de escurecer nas ruas da capital mineira, e os demais se sentem um pouco inseguros (27%), mais ou menos seguros (19%) ou muito seguros (6%). Entre as mulheres, 57% se sentem muito inseguras, e entre os homens esse índice cai para 38%. Na fatia dos mais pobres, com renda familiar de até 2 salários, 57% se sentem muito inseguros, ante 43% na faixa de 2 a 5 salários e 39% entre quem tem renda superior a 5 salários.

61% utilizaram equipamentos da Saúde Pública Municipal nos últimos 12 meses

A maioria (61%) dos eleitores de Belo Horizonte utilizou, nos últimos 12 meses, algum serviço público municipal de saúde, sendo os Centros de Saúde os equipamentos aos quais o eleitorado mais recorreu (58%). Uma parcela de 36% também buscou atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), e 16% foram a um hospital municipal. Há ainda 6% que foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Familiar.

Entre as mulheres, a taxa de utilização dos equipamentos públicos de saúde do município é mais alta do que entre os homens (69% a 52%). Na parcela de renda familiar de até 2 salários, 76% utilizam utilizaram a rede municipal de saúde no último ano, índice que cai para 58% na faixa de 2 a 5 salários e para 39% entre quem tem renda familiar superior a 5 salários.

Os eleitores que utilizaram esses serviços também atribuíram notas de 0 a 10 a eles, e as médias variaram entre 5,7, dada às UPAs a 7,7, nota média do Serviço de Atendimento Familiar. Entre eles, os hospitais municipais tiveram nota média 7,5, e os Centros de Saúde, nota 6,9.

Tempo de espera tem pior avaliação do Sistema Municipal de Ônibus de Belo Horizonte

A maioria (55%) dos eleitores de Belo Horizonte utiliza o sistema municipal de ônibus no seu dia a dia. Entre as mulheres, 65% utilizam os ônibus municipais, e entre os homens são 44%. Na parcela dos jovens de 16 a 24 anos, o índice de utilização é de 68%, ante 48% na faixa de 35 a 44 anos. Entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários, 71% pegam ônibus no dia a dia, índice que cai 52% na faixa de 2 a 5 salários e para 31% entre os mais ricos, com renda superior a 5 salários.

Os usuários de ônibus de Belo Horizonte avaliaram alguns aspectos do sistema, e o tempo de espera obteve a pior avaliação: 12% classificaram o tempo de espera como ótimo ou bom, 23%, como regular, e 65%, como ruim ou péssimo. Entre as mulheres, 70% consideram esse aspecto ruim ou péssimo, ante 56% entre os homens. O preço tem classificação similar: 9% definem como ótimo ou bom, 27%, como regular, e 63%, como ruim ou péssimo, além de 1% que não respondeu. Também com avaliação negativa majoritária, 55% veem a quantidade de ônibus como ruim ou péssima, e os demais avaliam como regular (28%) e ótimo ou bom (16%). Entre as mulheres, 59% apontam que a quantidade de ônibus é ruim ou péssima, e entre os homens esse índice é de 49%.

A conservação dos ônibus é avaliada por 23% como ótima ou boa, como regular por 36%, e como ruim ou péssima por 41%. Em nível similar, 23% veem o conforto dos ônibus como ótimo ou bom, 35%, como regular, e 42%, como ruim ou péssimo. Por fim, a limpeza dos ônibus foi classificada como ótima ou boa por 28%, e os demais avaliam como regular (37%) e ruim ou péssima (35%).

Maioria (60%) tem renda familiar insuficiente ou muito pouca

Atualmente, 6% dos eleitores belorizontinos dizem que o dinheiro que ganham, junto com suas famílias, é mais do que suficiente para viverem, e um em cada três (33%) diz ganhar exatamente o que precisa para viver. Para 39%, a renda familiar obtida não é suficiente, e às vezes falta, e 21% dizem que o que ganham é muito pouco, trazendo muitas dificuldades.

A soma das parcelas dos eleitores que têm renda insuficiente ou muita pouca, que traz muitas dificuldades, é de 60% no eleitorado total. Entre as mulheres, fica em 68%, acima do registrado entre os homens (51%). No eleitorado com escolaridade fundamental, são 78%, ante 63% no eleitorado com escolaridade média e 41% entre quem estudou até o ensino superior. No segmento com renda familiar de até 2 salários, 84% consideram que a renda é insuficiente ou muito pouca, geradora de dificuldades. Esse índice cai para 54% na faixa de 2 a 5 salários de renda familiar, e para 22% entre quem possui renda familiar acima de 5 salários. Entre eleitores brancos, 47% vivem com renda insuficiente ou que traz dificuldades, ante 62% na parcela que se classifica como parda, e de 72% entre pretos.