João Campos (PSB) mantém a liderança para a Prefeitura de Recife, com 76% das intenções de voto

O índice de menções espontâneas a Campos cresceu de 39% para 51%

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A primeira pesquisa Datafolha, após o registro das candidaturas no TSE e do início da propaganda eleitoral, mostra João Campos (PSB) na liderança da disputa eleitoral para a Prefeitura de Recife, com larga vantagem sobre os demais candidatos. João Campos, candidato à reeleição, oscilou de 75%, em julho, para 76%.

Num patamar mais baixo de intenção de voto estão: Gilson Machado (PL), com 6% (mesmo índice anterior), Daniel Coelho (Cidadania), com 5% (tinha 7%), Dani Portela (PSOL), com 4% (tinha 3%) e Tecio Teles (Novo), com 1% (mesmo índice anterior). Simone Fontana (PSTU), Ludmila (UP) e Victor Assis (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1%. Uma parcela de 5% pretende votar em branco ou anular o voto (mesmo índice anterior) e indecisos são 2% (mesmo índice anterior). Em comparação ao levantamento de julho, foram incluídos os nomes dos candidatos Ludmila e Victor Assis.

Prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos participa de agenda de campanha eleitoral - Rodolfo Loepert/Divulgação

Na análise por segmentos sociodemográficos, observa-se que João Campos lidera de forma isolada em todos. A taxa de intenção de voto em Campos é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (81%, ante 70%), entre os menos instruídos do que entre os mais instruídos (83%, ante 68%), entre os simpatizantes do PT (87%) e entre os que aprovam a gestão municipal de Campos (90%).

Nesse levantamento, nos dias 20 a 21 de agosto de 2024, foram realizadas 910 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade de Recife de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. Na pergunta espontânea de intenção de voto, quando não é apresentado o cartão com os nomes dos candidatos, João Campos ampliou a vantagem sobre os demais candidatos. A taxa de menções espontâneas à Campos cresceu de 39%, em julho, para 51%.

Na sequência, com índices mais baixos ficaram os candidatos Gilson Machado, com 4% (tinha 2%), Daniel Coelho, com 1% e Dani Portela, com 1%. Outras respostas somadas alcançaram 4%, brancos ou nulos são 4% e 32% não citaram o nome de algum candidato (eram 40%).

João Campos é o candidato mais conhecido e o menos rejeitado. Ludmila e Gilson Machado são os mais rejeitados

João Campos se mantém como o mais conhecido dos oito candidatos registrados, quase a totalidade dos eleitores (99%) declarou conhece-lo, sendo que 66% declararam o conhecer muito bem, 24% um pouco e 9% só de ouvir falar.

Na sequência aparecem: Daniel Coelho, conhecido por 88% (20% o conhecem muito bem, 33% um pouco e 35% só de ouvir falar) e Dani Portela, conhecida por 50% (6% a conhecem muito bem, 12% um pouco e 32% só de ouvir falar).

E, desconhecidos pela maior parte dos eleitores recifenses ficaram os candidatos: Tecio Teles, conhecido por 46%, Gilson Machado, por 37%, Simone Fontana, por 22%, Ludmila, por 17%, e Victor, por 11%.

Quando questionados sobre quais candidatos não votariam de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para prefeito de Recife, Ludmila e Gilson Machado são os candidatos mais rejeitados, com respectivamente 39% e 34% de menções - no levantamento anterior, Gilson liderava, com 38% das menções.

A seguir aparecem: Tecio Teles, com 31% (tinha 36%), Victor Assis, com 30% (não participou da pesquisa em julho), Daniel Coelho, com 28% (tinha 27%), Simone Fontana, com 26% (tinha 31%), Dani Portela, com 25% (tinha 28%) e João Campos, com 7% (tinha 8%). Uma parcela de 3% rejeita todos os candidatos (era 2%), 3% votariam em qualquer um deles (era 2%) e 9% não opinaram (era 5%).

73% dos eleitores de Campos o consideram o candidato ideal. Numa escala de 0 a 10, a média de vontade de ir votar na próxima eleição ficou em 6,6

Da parcela que declarou voto em algum candidato, a maioria (70%) avalia que é o candidato ideal. Já, 28% justificaram o voto por não ter opção melhor e 2% não opinaram.

As taxas daqueles que justificaram o voto por avaliar o candidato escolhido como o ideal é numericamente mais alta entre os eleitores de Campos (73%) do que entre os eleitores de Machado (63%).

Quanto à vontade ir votar nas eleições deste ano, numa escala de 0 a 10, a nota média ficou em 6,6. Uma parcela de 43% deu as notas 9 e 10 para a vontade de ir votar nas próximas eleições, 19% deram as notas 7 e 8, 16% as notas 4 a 6 e 21% as notas 0 a 3.

Observa-se que a nota média é mais alta entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos (7,6, ante 6,5 entre os que possuem renda familiar de até 2 salários mínimos) e entre os que estão satisfeitos com o governo Campos (7,4).

Na análise por intenção de voto, observa-se que a nota média da vontade de ir votar nas próximas eleições é um pouco mais alta entre os eleitores de Campos (7,1) do que entre os eleitores de Gilson Machado (6,4).