Em uma escala de 1 a 5 em que 1 significa ser bolsonarista e 5 significa ser petista, 31% se definem como bolsonaristas, nas posições 1 (24%) e 2 (8%). No espectro petista estão 41%, divididos entre aqueles que estão no extremo da escala, na posição 5 (30%), e quem está na posição 4 (11%). No centro, na posição 3, estão 21%, e os demais disseram não se encaixar na escala (5%) ou não opinaram (1%).
Os índices são similares aos registrados em dezembro do ano passado, quando 40% se definiam como petistas, e 32%, como bolsonaristas. Esses índices têm variado dentro da margem de erro desde dezembro de 2022, quando a questão começou a ser apresentada aos brasileiros.
Há mais bolsonaristas, proporcionalmente, na faixa de 35 a 44 anos (36%), entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários (42%), na região Sul (38%), no conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste (41%), entre quem se declara branco (37%), no segmento dos evangélicos (44%) e entre aqueles que reprovam a gestão do presidente Lula (67%).
Entre as mulheres, 45% se inclinam ao petismo, ante 37% entre homens. Também há mais petistas, proporcionalmente, na faixa de 45 a 59 anos (47%) e na seguinte, de 60 anos ou mais (47%), entre os menos escolarizados (53%), na parcela dos mais pobres (47%), na região Nordeste (58%), entre pessoas pretas (49%), no segmento de católicos (47%) e entre quem aprova o governo Lula (79%).
Nível de arrependimento em voto para presidente segue estável, em 8%
Ampla maioria dos brasileiros (90%) avalia ter escolhido o melhor candidato a presidente no segundo turno da eleição de 2022 e não se arrepende de seu voto, e os demais se arrependem de sua escolha (9%) ou não opinaram sobre a questão (1%). Há estabilidade na reafirmação da escolha entre Lula e Bolsonaro quando se compara o resultado atual com aqueles colhidos em dezembro do ano passado (90% não se arrependiam, e 8%, sim) e também em setembro (92% não se arrependiam, e 7%, sim).
Entre eleitores de Lula, 92% dizem ter feito a melhor escolha e não se arrependem, e há 8% de arrependidos. No grupo que votou em Bolsonaro, 88% não se arrependem de sua escolha, e 10% se arrependem, com 2% sem opinião.