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Pesquisa Datafolha mostra que o trabalho com carteira assinada, com direitos trabalhistas garantidos, é o preferido dos brasileiros. Quando questionados se preferem trabalho com carteira assinada, mas com remuneração menor, ou, trabalho sem carteira assinada, mas com remuneração maior, 67% declararam ter preferência pelo modelo CLT. Já, 31% têm preferência pelo trabalho sem carteira assinada, mas com remuneração maior e, uma fração de 2% não opinou.
Em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro de e 2022, o índice de preferência pelo trabalho com carteira assinada recuou. Naquela data, 77% tinham preferência pelo trabalho com carteira assinada, 21% pelo trabalho sem a carteira assinada e 2% não opinaram. Na comparação por segmento, observam-se maiores quedas entre os que têm 16 a 24 anos (de 82% para atuais 66%) e entre os mais instruídos (de 75% para atuais 59%).
O índice de preferência pelo trabalho com carteira assinada é mais alto entre as mulheres do que entre os homens (71%, ante 62%), entre os que têm 60 anos ou mais (79%, ante 59% entre os que têm 25 a 34 anos), entre os menos instruídos (75%, ante 59% entre os mais instruídos), entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (72%, ante 57% entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos), entre os trabalhadores registrados (70%), entre os funcionários públicos (72%) e entre os que aprovam o governo Lula (75%, ante 59% entre os que reprovam o governo).
Por outro lado, o índice de preferência pelo trabalho sem carteira assinada é mais alto entre os homens do que entre as mulheres (36%, ante 26%), entre os que têm 25 a 34 anos (39%), entre os mais instruídos (38%, ante 23% entre os menos instruídos), entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (43%, ante 26% entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos), entre os que trabalham por conta própria (42%), entre os autodeclarados empresários (53%), entre os autônomos (45%) e entre os que reprovam o governo Lula (39%, ante 23% entre os que aprovam o governo).
O atual levantamento foi realizado nos dias 10 e 11 de junho de 2025, com 2.004 entrevistas presenciais em 136 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Seis em cada dez (59%) avaliam ser melhor trabalhar com conta própria e 39%, ser empregado de alguma empresa ou organização. Uma fração de 2% não opinou.
Observam-se taxas mais altas de apoio ao trabalho por contra própria entre os que têm 16 a 24 anos (68%), entre os assalariados sem registro (69%), entre os autodeclarados empresários (88%), entre os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (69%) e entre os que reprovam o governo Lula (64%, ante 53% entre os que aprovam o governo).
Em contrapartida, observam-se taxas mais altas de apoio à ser empregado entre os assalariados registrados (48%), funcionários públicos (49%), entre os moradores da região Sudeste (44%), entre os moradores de regiões metropolitanas (44%) e entre os que aprovam o governo Lula (44%, ante 34% entre os que reprovam o governo).
DA PARCELA QUE É CLT OU APOSENTADO, 32% TÊM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
Cerca de quatro em cada dez entrevistados (44%) declararam ser CLT ou aposentado. Desses, 68% informaram não ter empréstimo consignado e 32% que têm empréstimo consignado.
A taxa daqueles que têm empréstimo consignado é mais alta entre os que têm 60 anos ou mais (43%), entre os menos instruídos (41%), entre os funcionários públicos (48%) e entre os aposentados (45%).