A aprovação do prefeito Bruno Covas (PSDB) no enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus subiu de 39% para 46% desde a primeira semana de outubro e atingiu o índice mais alto desde o início da campanha eleitoral (em pesquisa realizada entre 21 e 22 de setembro, 37% aprovavam o trabalho do tucano na pandemia). A reprovação ao desempenho de Covas caiu de 25% para 18% na comparação com a pesquisa do início de outubro, e a avaliação regular oscilou de 35% para 34%, com 2% sem opinião.
O trabalho de Covas no combate à pandemia tem aprovação mais alta entre mulheres (51%) do que entre homens (40%). Os mais jovens registram avaliação positiva abaixo da média (31%), e os mais velhos, com 60 anos ou mais, avaliação positiva acima da média (53%). .
A atuação do governado João Doria (PSDB) na pandemia divide os paulistanos: 33% consideram seu desempenho ótimo ou bom, 32% consideram regular, e para 34% é ruim ou péssimo, com 2% sem opinião.
Entre os mais jovens, 19% aprovam o trabalho do governador no enfrentamento à pandemia, índice que sobe gradualmente conforme a idade dos eleitores e fica em 37% no segmento de 60 anos ou mais. Na parcela que considera o desempenho de Jair Bolsonaro (sem partido) ótimo ou bom no combate à pandemia, 30% também aprovam o trabalho de Doria, e 45% reprovam. Entre aqueles que avaliam negativamente a conduta do presidente, 35% aprovam o desempenho do governador, e 29% reprovam.
Bolsonaro tem a pior avaliação na capital paulista quando o assunto é o combate ao coronavírus: 53% veem seu desempenho na pandemia como ruim ou péssimo, metade dos que consideram ótimo ou bom (27%). Os demais consideram o trabalho do presidente regular (19%). No universo dos mais jovens, dois em cada três (67%) reprova a conduta do presidente na pandemia, e entre os mais escolarizados esse índice fica em 62%.