Com 53% dos votos válidos Rosinha Garotinho (PSB) pode ser eleita no primeiro turno; 72% conhecem o número de Rosinha Garotinho

DE SÃO PAULO

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Pesquisa de intenção de voto para governador do estado do Rio de Janeiro, realizada nos dias 4 e 5 de outubro, revela que Rosinha Garotinho, com 53% dos votos válidos, pode ser eleita já no primeiro turno. Benedita da Silva (PT), com 19% dos votos válidos e Jorge Roberto Silveira (PDT), com 15%, apareceriam empatados tecnicamente em segundo lugar. Solange Amaral (PFL) teria 11% e ficaria empatada tecnicamente com Jorge Roberto Silveira.

Para se eleger no primeiro turno o candidato precisa atingir 50% dos votos válidos mais um. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Rosinha pode ter entre 51% e 55% dos votos válidos.

Para o cálculo dos votos válidos o Datafolha exclui da amostra os eleitores que pretendem votar em branco ou anular o voto e os indecisos. O Datafolha ouviu 2.106 eleitores em 53 cidades.

Rosinha Garotinho, que já obteve 56% dos votos válidos na pesquisa realizada no início de novembro, caiu para 50% no final daquele mês. Desde então Rosinha vem apresentando taxas crescentes: passou para 51%, em 02 de outubro, e agora oscilou mais dois pontos positivamente, de 51% para 53%.

Considerando o total de votos a pesquisa Datafolha revela que Rosinha Garotinho (PSB), cresceu três pontos percentuais, de 46% para 49% das intenções de voto. A atual governadora Benedita da Silva, do PT, ficou estável com 18%. Jorge Roberto Silveira passou de 13% para 14%. Benedita da Silva e Jorge Roberto Silveira ocupam o segundo lugar, considerando-se a margem de erro da pesquisa que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Solange Amaral (PFL) ficou estável com 11% das intenções de voto, Cyro Garcia (PSTU) chega a 1%, Aspásia (PV), Cobbett (PAN), Paulo Sérgio (PCO) e Antonio Piedade (PRONA) não atingiram 1%, cada. Votariam em branco ou anulariam o voto 3% e 4% não souberam responder.

Seis de cada dez eleitores do estado do Rio de Janeiro (60%) citam corretamente o número do seu candidato, 3% citam números errados e 31% não sabem o número que deverão digitar na urna eletrônica.

Rosinha Garotinho e Benedita da Silva são as candidatas que apresentam as maiores taxas de eleitores que conhecem os seus números (72% e 69%, respectivamente). Benedita da Silva leva vantagem sobre Jorge Roberto Silveira em relação ao conhecimento do número, entre os seus eleitores 69% citam corretamente o número 13 e entre os de Jorge Roberto Silveira esse percentual não passa de 42%. Dos eleitores de Solange Amaral 46% informam corretamente o seu número.

Dos entrevistados que têm candidato ou que pretendem votar, em branco ou anular o voto, a maioria (88%) está totalmente decidida quanto ao seu voto, enquanto 11% afirmaram que ainda podem mudar de opinião. Na pesquisa anterior 85% se diziam totalmente decididos. Dos entrevistados que estão totalmente decididos, as maiores taxas estão entre os mais velhos (92%) e entre os que pretendem votar em Garotinho para presidente (93%).

Dos eleitores de Rosinha, 92% estão totalmente decididos em relação ao seu voto, dos que pretendem votar em Benedita da Silva essa taxa é de 87%, entre os eleitores de Jorge Roberto Silveira é de 86% e entre os de Solange Amaral é de 78%.

Entre os entrevistados que ainda podem mudar o seu voto, 21% votariam em Rosinha Garotinho, 20% optariam por Benedita da Silva, 19% votariam em Jorge Roberto Silveira e 18% em Solange Amaral.

Dos eleitores de Rosinha Garotinho, 29% poderiam votar na atual governadora, Benedita da Silva. Dos que têm intenção de votar em Benedita da Silva e admitem a possibilidade de mudança, 34% optariam por Rosinha Garotinho. Dos eleitores de Jorge Roberto 28% admitem mudar o voto para Benedita da Silva.

Na pesquisa espontânea, sem a apresentação de um cartão contendo o nome dos candidatos, Rosinha Garotinho oscilou três pontos percentuais (de 37% para 40%), Benedita da Silva (PT) oscilou um ponto, de 14% para 15%, enquanto Jorge Roberto Silveira (PDT) e Solange Amaral (PFL) permaneceram estáveis, com 11% e 7%, respectivamente. Os que afirmam que votariam em branco ou anulariam o voto somam 3% e os que não souberam responder caiu cinco pontos percentuais, de 25% para 20%.

São Paulo, 05 de outubro de 2002.