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Dentre 13 alternativas apresentadas aos eleitores paulistanos, 20% apontaram a segurança como a prioridade do próximo prefeito para melhorar suas vidas na cidade de São Paulo, no mesmo patamar de saúde (18%) e educação (18%). Em um patamar mais baixo foram apontadas como prioridades a situação dos moradores de rua (10%), o emprego (9%), a habitação (7%), a situação da cracolândia (5%), o transporte coletivo (4%), as enchentes (3%), a conservação de calçadas, ruas e avenidas (2%), o trânsito (2%), a limpeza urbana (1%) e preparar a cidade para as mudanças climáticas (1%). Há 1% ainda que preferiu não opinar de acordo com os tópicos apresentados.
Entre as mulheres, 21% apontam a saúde, e entre os jovens de 16 a 24 anos se destaca a educação (25%) como prioridade. Na parcela de eleitores que pretende votar em Guilherme Boulos (PSOL), há uma divisão igualitária de prioridades entre segurança (19%), educação (19%), saúde (17%) e situação dos moradores de rua (16%) têm o mesmo patamar de prioridade. No eleitorado que declara voto em Pablo Marçal (PRTB), segurança (26%) e educação (25%) se destacam, e em seguida estão saúde (17%) e emprego (11%), com a situação dos moradores de rua em um patamar mais baixo (5%).
Entre quem pretender votar em Ricardo Nunes (MDB), segurança (22%) e saúde (21%) se destacam, e em seguida são apontadas educação (11%), habitação (10%) e emprego (9%). Na parcela de eleitores potenciais de Datena (PSDB), saúde (29%) e segurança (16%) são prioridades mais citadas, e as demais ficam abaixo de 10%. No eleitorado que sinaliza voto em Tabata Amaral (PSB), 24% indicam que prioridade do próximo prefeito deveria ser a educação, e na sequência aparecem segurança (20%) e saúde (16%).
Maioria (54%) dos eleitores se sentem muito inseguros ao andar nas ruas depois de escurecer
A maioria (54%) dos eleitores paulistanos se sente muito insegura ao andar depois de escurecer nas ruas da cidade de São Paulo, e os demais se sentem um pouco inseguros (25%), mais ou menos seguros (17%) ou muito seguros (4%). Entre as mulheres, 62% se sentem muito inseguras (ante 46% dos homens), e esse índice também é mais elevado entre eleitores com 60 anos ou mais (64%).
Ainda sobre o tema segurança pública, 89% dos eleitores são favoráveis ao uso de câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal para que todas as ações dos guardas durante o trabalho sejam filmadas, e 9% são contrários à medida, já implementada em parte da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Há ainda 1% que é indiferente ou não opinou. Entre os homens, 13% são contra as câmeras nos uniformes dos guardas municipais, o dobro do registrado entre as mulheres (6%). Na parcela que declara voto em Marçal, 17% se posicionam contra a medida, índice que fica em 11% entre potenciais eleitores de Nunes, em 7% entre quem declara voto em Datena, e em 2% entre aqueles que pretendem votar em Boulos.
67% utilizaram equipamentos da Saúde Pública Municipal nos últimos 12 meses
Dois em cada três (67%) eleitores da capital paulista utilizaram, nos últimos 12 meses, algum serviço público municipal de saúde sendo as UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) os equipamentos aos quais o eleitorado mais recorreu (59%). Uma parcela de 41% também buscou atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), e 37% foram a uma AMA (Assistência Médica Ambulatorial). Há ainda 27% que foram atendidos em um Hospital Municipal, e 6% que recorreram a um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Entre as mulheres, a taxa de utilização dos equipamentos públicos de saúde do município é mais alta do que entre os homens (74% a 59%). Na parcela de renda familiar de até 2 salários, 77% utilizam utilizaram a rede municipal de saúde no último ano, índice que cai para 66% na faixa de 2 a 5 salários e para 52% entre quem te4m renda familiar superior a 5 salários.
Considerando as intenções de voto nos principais candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo neste ano, Datena (72%), Boulos (71%), Nunes (68%) e Tabata Amaral (67%) possuem uma taxa similar de eleitores atendidos na rede pública municipal de saúde ao longo dos últimos 12 meses, e Marçal tem menos eleitores atendidos (59%). Os eleitores que utilizaram esses serviços também atribuíram notas de 0 a 10 a eles, e as médias variaram entre 6,4, dada aos hospitais municipais, a 7,6, nota média dos CAPS’s. Além desses, as AMA’s tiveram nota média 6,9, as UBS’s, 6,8, e as UPA’s, 6,6.
Um em cada três eleitores (33%) vê melhora no asfalto da cidade no último ano
Pela experiência que têm no dia a dia em São Paulo, 33% dos eleitores paulistanos avaliam que a qualidade do asfaltamento de ruas e avenidas da cidade melhorou nos últimos 12 melhorou, e para 24% houve piora na qualidade da pavimentação das vias paulistanas. Para 42%, a qualidade ficou igual, e 1% preferiu não opinar sobre o tema. Entre quem aprova a gestão do prefeito Ricardo Nunes, 51% veem melhora na qualidade do asfaltamento de ruas e avenidas, e 15%, piora. Na parcela do eleitorado que considera seu governo regular, esses índices ficam em 31% e 21%, respectivamente, e entre que o reprova, em 21% e 37%. Entre quem declara voto no prefeito, 47% avaliam que asfalto da cidade melhorou, e para 18%, piorou. No eleitorado de Boulos, 25% veem melhora, e 30%, piora, e entre quem prefere Marçal há mais eleitores que apontam para uma melhora (34%) do que para uma piora (18%).
Maioria (61%) tem renda familiar insuficiente ou muito pouca
Atualmente, 7% dos eleitores paulistanos dizem que o dinheiro que ganham, junto com suas famílias, é mais do que suficiente para viverem, e um em cada três (32%) diz ganhar exatamente o que precisa para viver. Para 40%, a renda familiar obtida não é suficiente, e às vezes falta, e 21% dizem que o que ganham é muito pouco, trazendo muitas dificuldades.
A soma das parcelas dos eleitores que têm renda insuficiente ou muita pouca, que traz muitas dificuldades, é de 61% no eleitorado total. Entre as mulheres, fica em 69%, ante 52% entre os homens. No eleitorado com escolaridade fundamental, vai a 75%, ante 66% no eleitorado com escolaridade média e 47% entre quem estudou até o ensino superior. No segmento com renda familiar de até 2 salários, 83% consideram que a renda é insuficiente ou muito pouca, geradora de dificuldades. Esse índice cai para 61% na faixa de 2 a 5 salários de renda familiar, e para 22% entre quem possui renda familiar acima de 5 salários. Entre eleitores brancos, 53% vivem com renda insuficiente ou que traz dificuldades, e entre pretos e pardos esse índice sobe para 68%.