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• A primeira pesquisa Datafolha, após o início do horário gratuito de propaganda eleitoral, mostra João Campos (PSB), candidato à reeleição e com o maior tempo de propaganda, na liderança da disputa eleitoral para a Prefeitura de Recife com larga vantagem sobre os demais candidatos. O índice de menções a Campos oscilou de 76%, em agosto, para 74%.
• Num patamar mais baixo de intenção de voto estão: Gilson Machado (PL), com 9% (tinha 6% em agosto), Daniel Coelho (Cidadania), com 5% (mesmo índice anterior), Dani Portela (PSOL), com 4% (mesmo índice anterior) e Ludmila (UP), com 1%. Tecio Teles (Novo), Simone Fontana (PSTU) e Victor Assis (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1%. Uma parcela de 4% pretende votar em branco ou anular o voto (eram 5%) e indecisos são 2% (mesmo índice anterior).
• Na análise por segmentos sociodemográficos, observa-se que João Campos lidera de forma isolada em todos. A taxa de intenção de voto em Campos é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (80%, ante 67%), entre os que têm 16 a 24 anos (90%), entre os que aprovam a sua administração (86%) e entre os autodeclarados petistas (82%).
• A maioria (72%) considera ter escolhido o candidato ideal e 27% avaliam que não há opção melhor. Entre os eleitores de Campos, 75% o consideram o candidato ideal. • Oito em cada dez eleitores (79%) declararam estar totalmente decididos em relação ao seu voto e 21% ainda podem mudar de opinião- esse índice é mais alto entre os que têm 16 a 24 anos (34%).
• Da parcela que ainda pode mudar de voto para prefeito, perguntou-se qual candidato teria mais chance de ser votado como segunda opção. Nessa situação, Daniel Coelho e Campos dividem a preferência, com respectivamente 28% e 24% das menções. Uma parcela de 7% votaria em branco ou nulo e 11% não opinaram.
VOTO ESPONTÂNEO EM CAMPOS CRESCEU DE 51% PARA 57%. Taxa de indecisos recuou de 32% para 22%
• Na pergunta espontânea de intenção de voto, quando não é apresentado o cartão com os nomes dos candidatos, João Campos ampliou a vantagem sobre os demais candidatos. A taxa de menções espontâneas à Campos cresceu de 51%, em agosto, para 57%.
• Cerca de 22% não citaram o nome de algum candidato (eram 32%).
• Gilson Machado foi o único candidato cuja a taxa de conhecimento cresceu, foi de 37%, em agosto, para 48%. João Campos é conhecido por 100%.
• Gilson Machado é o candidato mais rejeitado, com 39%, seguido por Ludmila (35%), Daniel Coelho (32%), Dani Portela (26%) e João Campos (8%). Uma parcela de 2% rejeita todos os candidatos, 3% votariam em qualquer um deles e 6% não opinaram. Nesse levantamento, nos dias 03 e 04 de setembro de 2024, foram realizadas 910 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade de Recife de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
ESTÁVEL, APROVAÇÃO AO GOVERNO DE JOÃO CAMPOS (PSB) OSCILA DE 70% PARA 73%
• O prefeito de Recife, João Campos (PSB), há três anos e oito meses no cargo, tem o seu governo aprovado pela maioria dos eleitores da cidade. Três em cada quatro (73%) avaliam a gestão Campos como ótima ou boa (eram 70% em agosto), 22% avaliam como regular (eram 25%) e 4% como ruim ou péssima (mesmo índice anterior). Uma fração de 1% não opinou (mesmo índice anterior).
• Em comparação a outros prefeitos de Recife em período de tempo semelhante e no primeiro mandato, João Campos apresenta a taxa de aprovação mais alta e a taxa de reprovação mais baixa de todas: em julho de 2000, Roberto Magalhães (PFL) tinha 48% de ótimo e bom e 13% de ruim ou péssimo; em dezembro de 2003, João Paulo (PT) tinha 26% de ótimo e bom e 40% de ruim e péssimo; em agosto de 2012, João da Costa (PT) tinha 24% de ótimo e bom e 36% de ruim e péssimo; e, em agosto de 2016, Geraldo Júlio (PSB) tinha 30% de ótimo e bom e 22% de ruim e péssimo.
• Entre os eleitores de Campos, 85% avaliam a sua gestão como ótima ou boa e 15% como regular. Já, entre os eleitores de Machado, 30% avaliam a gestão Campos como ótima ou boa, 44% como regular e 22% como ruim ou péssima.
50% DOS ELEITORES DE RECIFE SE AUTO CLASSIFICAM COMO PETISTAS E 27% COMO BOLSONARISTAS. Índices ficaram estáveis em relação a agosto
• Numa escala de 1 a 5 de auto posicionamento, sendo que 1 significa ser bolsonarista e 5 ser petista, quatro em cada dez (40%) eleitores se auto posicionaram na escala mais extrema do petismo (mesmo índice de agosto), posição 5, 10% se auto posicionaram na posição 4 (eram 11%), 16% se auto posicionaram na posição 3 (eram 17%), 5% se auto posicionaram na posição 2 (eram 7%) e 22% se auto posicionaram na posição 1 (eram 19%). Uma fração de 7% não se posicionou (mesmo índice anterior). No agregado, 50% dos eleitores se auto classificaram como petistas (posição 4 e 5) (mesmo índice anterior) e 27% como bolsonaristas (posição 1 e 2) (eram 26%).
• Entre os eleitores de João Campos, 55% se autodeclararam como petistas (posição 4 e 5) e 22% como bolsonaristas (posição 1 e 2). Já, entre os eleitores de Gilson Machado a distribuição se inverte: 83% se autodeclararam como bolsonaristas e 6% como petistas.