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• A primeira pesquisa Datafolha, após o início do horário gratuito de propaganda eleitoral, mostra Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição e com o segundo maior tempo de propaganda, na liderança da disputa eleitoral para a Prefeitura do Rio de Janeiro com larga vantagem sobre os demais candidatos. Eduardo Paes apresenta tendência de alta e tem 59% das intenções de voto (tinha 56% em agosto e 53% em julho).
• Na segunda colocação, empatados tecnicamente, dentro da margem de erro da pesquisa, estão Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL), com respectivamente 11% e 6% (tinham 9% e 7% em agosto). Ramagem é o candidato com o maior tempo no horário gratuito de propaganda eleitoral.
• Num patamar mais baixo de intenção de voto estão: Rodrigo Amorim (UB), com 2% (tinha 3%), Juliete Pantoja (UP), com 1% (mesmo índice anterior), Marcelo Queiroz (PP), com 1% (tinha 2%), Cyro Garcia (PSTU), com 1% (tinha 2%) e Carol Sponza (Novo), com 1% (mesmo índice anterior). Henrique Simonard (PCO) foi citado, mas não alcançou 1%. Brancos ou nulos são 11% (eram 13%) e indecisos, 7% (eram 5%).
• Na análise por segmentos sociodemográficos, observa-se que Paes lidera em todas as variáveis sociodemográficas e alcança índices mais altos entre os que têm 16 a 24 anos (74%), entre os que aprovam a sua administração (82%) e entre os eleitores autodeclarados petistas (74%, ante 40% entre os eleitores autodeclarados bolsonaristas).
• Os eleitores estão divididos sobre a escolha dos candidatos: 46% avaliam ter escolhido o candidato ideal e 53% avaliam que não há opção melhor. Entre os eleitores de Paes, 46% o consideram o candidato ideal. Já, entre os eleitores de Ramagem esse índice é de 45%.
• Dois terços dos eleitores (64%) declararam estar totalmente decididos em relação ao seu voto e 36% ainda podem mudar de opinião - esse índice é mais alto entre os que têm 16 a 24 anos (59%). As taxas são próximas entre os eleitores de Paes (64%), Ramagem (74%) e Motta (62%).
• Da parcela que ainda pode mudar de voto, perguntou-se qual candidato teria mais chance de ser votado como segunda opção. Nessa situação, Eduardo Paes e Tarcísio Motta dividem a preferência, com respectivamente 16% e 15% das menções, ante 7% de Ramagem. Uma parcela de 15% votaria em branco ou nulo e 18% não opinaram.
VOTO ESPONTÂNEO EM PAES CRESCEU DE 31% PARA 39%. Taxa de indecisos recuou de 49% para 39%
• Na pergunta espontânea de intenção de voto, quando não se apresenta o cartão com os nomes dos candidatos, Eduardo Paes ampliou a vantagem sobre os demais candidatos. A taxa de menções a Paes cresceu de 31%, em agosto, para 39%.
• No período, as taxas de voto espontâneo de Alexandre Ramagem e Tarcísio Motta ficaram estáveis, respectivamente, 7% e 3% (eram 6% e 2% em agosto).
• A parcela de eleitores que não citou o nome de algum candidato recuou de 49%, em agosto, para 39% - entre os que têm 16 a 24 anos o índice sobe para 52%.
• Alexandre Ramagem foi o único candidato cuja taxa de conhecimento cresceu, foi de 47%, em agosto, para 54%. Já, Eduardo Paes é conhecido por 99% e Motta, por 67%.
• Ramagem e Motta são os candidatos mais rejeitados. No período, a taxa de rejeição à Ramagem cresceu de 23%, em agosto, para 29%, enquanto a de Motta oscilou de 22% para 24%. Paes é rejeitado por 14% (eram 19% em agosto). Uma parcela de 5% rejeita todos os candidatos, 3% votariam em qualquer um deles e 12% não opinaram.
Nesse levantamento, nos dias 03 e 04 de setembro de 2024, foram realizadas 1.106 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade do Rio de Janeiro de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
APROVAÇÃO AO GOVERNO EDUARDO PAES (PSD) VAI DE 45% PARA 50%. Em comparação com os seus mandatos anteriores, Paes registra a sua melhor avaliação
• O prefeito Eduardo Paes (PSD), há três anos e oito meses no cargo, tem o seu governo aprovado pela metade dos eleitores da cidade do Rio de Janeiro. Uma parcela de 50% avalia a gestão Paes como ótima ou boa (eram 45% em agosto), 35% avaliam como regular (eram 38%) e 13% como ruim ou péssimo (eram 16%). Uma fração de 1% não opinou (eram 2%).
• Na comparação com outros prefeitos do Rio de Janeiro em período de tempo semelhante, a avaliação do governo Paes está entre as melhores da série. Em julho de 1996, César Maia (PFL) tinha 42% de ótimo e bom e 18% de ruim ou péssimo; em julho de 2000, Luiz Paulo Conde (PMDB) tinha 49% de ótimo e bom e 10% de ruim e péssimo; em julho de 2012, Eduardo Paes, no seu primeiro mandato, tinha 50% de ótimo e bom e 12% de ruim e péssimo, e em outubro de 2020, Marcelo Crivella (Republicanos) tinha 12% de ótimo e bom e 62% de ruim ou péssimo.
37% DOS ELEITORES CARIOCAS SE AUTO CLASSIFICAM COMO PETISTAS E 31% COMO BOLSONARISTAS. Índices ficaram estáveis em relação a agosto
• Numa escala de 1 a 5 de auto posicionamento, sendo que 1 significa ser bolsonarista e 5 ser petista, os eleitores cariocas se dividiram, de maneira geral, em três grupos com taxas próximas de representatividade.
• Uma parcela de 25% se auto posicionou na escala mais extrema do bolsonarismo, na posição 1 (mesmo índice de agosto), 6% se auto posicionaram na posição 2 (era 7%), 19% se auto posicionaram como 3 (era 21%), 11% se auto posicionaram na posição 4 (era 12%) e 26% se auto posicionaram na posição 5 (era 25%). Uma fração de 12% não se posicionou e 1% não opinou. No agregado, 31% dos eleitores se autoclassificaram como bolsonaristas (posição 1 e 2), 37% como petistas (posição 4 e 5) e 32% como independentes (posição 3 e aqueles que não se posicionaram).
• Entre os eleitores de Eduardo Paes, 46% se autodeclararam como petistas (posição 4 e 5) e 21% como bolsonaristas (posição 1 e 2). Já, entre os eleitores de Alexandre Ramagem 84% se autodeclararam como bolsonaristas e 2% como petistas.