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Os brasileiros estão divididos quanto ao sentimento em relação à polícia. A metade (51%) declarou ter mais medo do que confiança na polícia, 46% mais confiança do que medo e 3% não opinaram. Em comparação ao levantamento anterior, de abril de 2019, as taxas ficaram estáveis, naquela data: 51% declararam ter mais medo do que confiança, 47% mais confiança do que medo e 2% não opinaram.
Observam-se taxas mais altas de mais medo do que confiança na polícia entre as mulheres (56%, ante 45%), entre os moradores de Regiões Metropolitanas (56%, ante 47%), entre os que se autodeclararam como pretos (59%, ante 45% entre os que se autodeclararam como brancos), entre os eleitores de Lula no 2º turno da eleição presidencial de 2022 (58%, ante 40% entre os eleitores de Jair Bolsonaro) e entre os que se autodeclararam como petistas (60%, ante 41% entre os que se autodeclararam como bolsonaristas).
Por outro lado, observam-se taxas mais altas de confiança do que medo na polícia entre os homens (52%, ante 40% entre as mulheres), entre os moradores da região Sul (57%), entre os que se autodeclararam como brancos (53%, ante 38% entre os que se autodeclararam como pretos), entre os eleitores de Bolsonaro no 2º turno da eleição presidencial de 2022 (58%, ante 38% entre os eleitores de Lula) e entre os que se autodeclararam como bolsonaristas (57%, ante 37% entre os que se autodeclararam como petistas).
O atual levantamento foi realizado nos dias 12 e 13 de dezembro de 2024, com 2.002 entrevistas presenciais em 113 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A maioria (63%) declarou ter tomado conhecimento sobre os casos de violência policial no Estado de São Paulo, sendo que 34% responderam estar bem informados sobre o tema, 25% mais ou menos informados e 4% mal informados. Uma parcela de 37% declarou não ter conhecimento sobre o tema – entre os que têm 16 a 24 anos o índice sobe para 56%.
São observadas taxas mais altas de conhecimento sobre o tema entre os que têm 60 anos ou mais (74%, ante 44% entre os que têm 16 a 24 anos), entre os mais instruídos (75%, ante 61% entre os menos instruídos), entre os que possuem renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos (73%, ante 57% entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos), entre os moradores da região Sudeste (69%) e entre os moradores de Regiões Metropolitanas (70%).