BAIXE AQUI O RELATÓRIO COMPLETO
O Datafolha apresentou uma lista com os nomes de Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Raquel Lyra (PSDB) e perguntou quanto o apoio de cada um deles é decisivo para a decisão do voto de prefeito de Recife. Dos três nomes, Lula teve a menor taxa de rejeição, já, Bolsonaro e Lyra apresentaram taxas de rejeição majoritárias e mais altas.
Dois terços dos eleitores (64%) não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (eram 67% em julho), 13% talvez votassem nesse candidato (mesmo índice anterior), 17% votariam com certeza nesse candidato (eram 16%) e 1% não opinou (mesmo índice anterior), entre outras respostas (5%). Na parcela de evangélicos, a adesão a uma candidatura apoiada por Bolsonaro fica acima da média: 27% votariam com certeza nesse candidato, 17% talvez votassem e 50% não votariam de jeito nenhum.
No caso da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, apoiar um candidato à Prefeitura de Recife, 63% rejeitam esse apoio (eram 59%), 19% talvez votassem (eram 27%), 10% votariam com certeza (eram 9%) e 2% não opinaram (era 1%), entre outras respostas (6%).
E, por fim, no caso de um candidato apoiado por Lula, 32% declararam que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo petista (eram 38%) – entre os evangélicos a taxa sobe para 47% -, 23% talvez votassem (eram 30%), 36% votariam com certeza (eram 28%) – o índice sobe para 54% entre os menos instruídos e para 46% entre os mais pobres - e 2% não opinaram (eram 2%), entre outras respostas (7%).
Nesse levantamento, nos dias 20 a 21 de agosto de 2024, foram realizadas 910 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade de Recife de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
Para 59%, Lula Está Apoiando João Campos (PSB) para prefeito de Recife. Taxa de conhecimento do candidato apoiado por Jair Bolsonaro é de 33%
Os eleitores também foram consultados sobre qual candidato está sendo apoiado por Lula, Jair Bolsonaro e Raquel Lyra, e apenas no caso de Lula, a maior parcela dos eleitores informou corretamente qual candidato está sendo apoiado.
Seis em cada dez (59%) declararam que Lula apoia João Campos (eram 63% em julho. Uma parcela de 2% respondeu que Lula não apoia algum candidato (era 1%) e 31% não opinaram (eram 25%). Entre os eleitores de João Campos, 61% citam o presidente.
Um quarto (24%) declarou que Bolsonaro apoia Gilson Machado (eram 19%), 10% que apoia Daniel Coelho (eram 9%), 5% que apoia João Campos (eram 10%) e 5% que apoia Tecio Teles (eram 9%). Uma fração de 3% declarou que Bolsonaro não apoiará algum candidato (era 2%) e 49% não opinaram (eram 42%). A taxa de conhecimento sobre o apoio de Bolsonaro à candidatura de Gilson Machado é baixa até mesmo entre os autodeclarados bolsonaristas: 33% declararam que o ex-presidente apoiará Machado, para 8%, apoiará Daniel Coelho, para 8%, apoiará João Campos, e 44% não souberam informar, entre outras respostas.
Um quinto (21%) declarou que Raquel Lyra apoia Daniel Coelho (eram 19%) e 17% que apoia João Campos (eram 25. Uma fração de 3% declarou que Raquel Lyra não apoiará alguém (era 1%) e 50% não opinaram (era 41%). Entre os eleitores de Daniel Coelho, 33% sabem do apoio da governadora.
50% dos eleitores de Recife se auto classificam como petistas e 26% como bolsonaristas. Índices ficaram estáveis em relação a julho
Numa escala de 1 a 5 de auto posicionamento, sendo que 1 significa ser bolsonarista e 5 ser petista, quatro em cada dez (40%) eleitores se auto posicionaram na escala mais extrema do petismo (eram 43% em julho), posição 5, 11% se auto posicionaram na posição 4 (eram 9%), 17% se auto posicionaram na posição 3 (eram 20%), 7% se auto posicionaram na posição 2 (eram 5%) e 19% se auto posicionaram na posição 1 (eram 18%). Uma fração de 2% não se posicionou (eram 4%). No agregado, 50% dos eleitores se auto classificaram como petistas (posição 4 e 5) e 26% como bolsonaristas (posição 1 e 2).
Entre os que se auto posicionaram como petistas (posição 5), observam-se taxas mais altas entre as mulheres do que entre os homens (44%, ante 34%) e entre os menos instruídos (54%, ante 28% entre os mais instruídos). Por outro lado, entre os que se auto posicionaram como bolsonaristas (posição 1) são observadas taxas mais altas entre os evangélicos (28%, ante 15% entre os católicos) e entre os eleitores de Gilson Machado (76%).