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O Datafolha apresentou uma lista com 13 áreas de atuação da Prefeitura e perguntou qual deveria ser a prioridade do próximo prefeito de Recife, as áreas da saúde e da segurança foram as mais citadas, cada uma, com 23% de menções. A seguir aparecem situação dos moradores de rua (10%), emprego (9%), educação (9%), enchentes (7%), transporte coletivo (5%), habitação (4%), conservação das calçadas, ruas e avenidas (3%), situação dos usuários de drogas (2%), trânsito (2%), preparação da cidade para enfrentar as mudanças climáticas (2%) e limpeza urbana (1%).
Saúde e segurança são as áreas mais citadas em todas as variáveis sociodemográficas. E, não são observadas diferenças nas áreas prioritárias entre os eleitores de João Campos e de Gilson Machado.
Nesse levantamento, nos dias 20 a 21 de agosto de 2024, foram realizadas 910 entrevistas presenciais, com eleitores da cidade de Recife de 16 anos ou mais, de todas as regiões da cidade. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
A maioria dos eleitores avalia que a insegurança cresceu na cidade no último ano. Uma parcela de 56% declarou que se sente muito insegura ao andar a noite pelas ruas da cidade hoje do que há um ano, 26% se sentem um pouco inseguros, 16% mais ou menos seguros e 3% muito seguros.
O sentimento de muita insegurança ao andar pelas ruas da cidade a noite no último ano é mais alto entre as mulheres do que entre os homens (61%, ante 49%), entre os que têm 60 anos ou mais do que entre os que têm 16 a 24 anos (62%, ante 43%), entre os eleitores de Machado (72%, ante 53% entre os eleitores de Campos) e entre os autodeclarados bolsonaristas (67%).
51% utilizaram nos últimos 12 meses algum Serviço Público Municipal de Saúde. A nota média de satisfação da rede pública de saúde pesquisada ficou em 7,2
A maioria dos eleitores recifenses (51%) declarou ter utilizado nos últimos 12 meses algum serviço da rede pública municipal de saúde da cidade. Os mais comuns foram as USFs e Upinhas 24 horas, com respectivamente, 32% e 29% de usuários. Na sequência aparecem as Policlínicas e maternidades (23%), Hospital Municipal (20%) e CAPS (4%).
A taxa de usuários de algum serviço da rede pública de saúde é mais alta entre as mulheres do que entre os homens (58%, ante 44%) e entre os que têm renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (62%, ante 24% entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 salários mínimos).
Da rede pública de saúde foram pesquisados seis órgãos e a nota média geral de satisfação dada pelos usuários foi alta, de 7,2 (na escala de 0 a 10). O órgão melhor avaliado foi o Samu Recife, com a nota média de 7,9, seguida pelos CAPS, com 7,5, Upinhas 24 horas, com 7,1, Policlínicas e maternidades, com 7,1, USFs, com 7,0 e o Hospital Municipal, com 6,8.
88% avaliam como insuficiente a quantidade de vagas para empregos com carteira assinada em Recife. 70% avaliam a renda familiar como insuficiente
Nove em cada dez eleitores (88%) avaliam a quantidade de vagas para empregos formais na cidade de Recife como menos do que o suficiente, 5% como o suficiente e 4% como mais do que o suficiente – entre os menos instruídos esse índice sobe para 10%. A parcela que avalia como insuficiente a quantidade de vagas formais é majoritária em todas as variáveis sociodemográficas.
Quando questionados sobre a renda familiar, três em cada dez eleitores (31%) a avaliam como insuficiente, trazendo muitas dificuldades financeiras, 39% avaliam como insuficiente e as vezes falta dinheiro, 26% avaliam como suficiente, exatamente o necessário para viver, e 4% avaliam como mais do que suficiente.
Da parcela que avalia a renda familiar insuficiente e traz muitas dificuldades, observa-se índice mais alto entre menos instruídos (56%) e entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (45%).