No universo das micros e pequenas indústrias brasileiras, 45% têm caixa e pedidos para o dia a dia, foco em fechar as contas o final do mês e assim sucessivamente, ou seja, fazem o planejamento dos seus negócios no curto prazo.
O cenário é mais apertado entre as micro, que possuem até nove funcionários, mas que são mais numerosas em quantidade de empresas. Nesse grupo, 47% planejam negócios pensando em fechar o mês, e entre as pequenas, que tem de 10 a 49 funcionários, esse índice cai para 31%.
Entre as pequenas, metade (50%) adota um planejamento de médio prazo, ou seja, tem caixa e pedidos para alguns meses, e foco em investir pensando nos resultados daqui a seis meses. O médio prazo é uma realidade para 31% das micros.
Planejar negócios a longo prazo, ou seja, ter caixa e pedidos que garantem estabilidade para focar em investir e pensar nos próximos anos, é um privilégio de 17% das micros e pequenas indústrias brasileiras, índice que é igual tanto para micros quanto para pequenas. Há ainda 4% dos dirigentes que preferiram não responder sobre seu horizonte de planejamento dos negócios.
O Simpi também quis saber, na edição Agosto /Setembro da pesquisa, sobre a importância da demanda de final de ano para os negócios das micros e pequenas indústrias. Os resultados mostram que parcela significativa, de 43%, tem no período entre outubro e dezembro um período especial de vendas e faturamento, com índices similares para micros (43%) e pequenas (39%).
Para 39%, as vendas de final de ano representam um período normal de faturamento e vendas (38% entre micros e 46% entre pequenas), e uma parcela 17% enfrenta um cenário negativo, com vendas e faturamento ruins na época de final de ano.
Esses dados e as séries históricas sobre os negócios das micro e pequenas indústrias podem ser encontrados no portal do Simpi-SP (http://www.simpi.com.br/arquivos/2023-indicador-nacional-ago-set-simpi.pdf).