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Reprovação à gestão Dilma recua e volta a nível pré-manifestação

Opinião Pública -

A reprovação ao governo Dilma Rousseff (PT) recuou entre março e abril, e atualmente é avaliado como ruim ou péssimo por 63% dos brasileiros, ante 69% no último levantamento, realizado na semana seguinte a manifestações contra seu governo que, somente em São Paulo, reuniu cerca de 500 mil pessoas na Avenida Paulista. Com o recuo, o percentual dos que veem a gestão da petista como ruim ou péssimo fica em nível mais próximo ao registrado em fevereiro (64%). Numericamente, o índice negativo atual é o mais baixo desde abril do ano passado.

Essa queda na reprovação, contudo, não foi revertida integralmente em apoio à gestão da petista. Entre a pesquisa de março e a atual, o nível de aprovação ao governo Dilma apenas passou de 10% para 13%, e a parcela dos que consideram seu governo regular cresceu de 21% para 24%. Há ainda 1% que não opinou sobre o assunto.

De 0 a 10, a nota média atribuída ao desempenho de Dilma Rousseff à frente da Presidência atualmente é 3,5, ante 3,0 em março.

Nesse levantamento, realizado nos dias 07 e 08 de abril de 2016, foram feitas 2779 entrevistas em 170 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.

Na consulta espontânea sobre qual o melhor presidente que o Brasil já teve, Lula foi citado por 40%, índice superior ao registrado em março (35%) e similar ao observado junto à população em novembro de 2015 (39%). O índice atual, contudo, continua distante do alcançado pelo petista em novembro de 2010, penúltimo mês de seu governo, quando era apontado por 71% como o melhor presidente da história brasileira.

O petista tem vantagem significativa sobre Fernando Henrique Cardoso, indicado como melhor presidente por 14% dos brasileiros (em março, 16%). Em seguida aparecem Getúlio Vargas (7%), Juscelino Kubitscheck (5%), José Sarney (2%), Itamar Franco (1%), João Baptista Figueiredo (1%), Fernando Collor de Mello (1%), Jânio Quadros (1%) e Dilma (1%), entre outros com menos de 1%. Uma parcela de 20% não soube ou preferiu indicar nenhum nome, e 4% disseram que nenhum foi o melhor presidente.

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